Polícia

Traficantes alvos de operação da PF em Barra do Garças e Aragarças usavam dinheiro do auxílio emergencial para acender churrasqueiras

suspeitos desdenhavam dos valores recebidos do Governo Federal durante as farras.

Da redação/Rede da Notícia

Os traficantes alvos da Operação “Hot Money”, ou “Dinheiro Quente”, deflagrada nesta quinta-feira (20), para desarticular uma organização criminosa que agia no tráfico nas cidades de Barra do Garças, Cuiabá, Querência, Porto Esperidião e Pontes e Lacerda (MT), Aragarças e Jussara (GO), usavam dinheiro recebido do auxílio emergencial do Governo Federal para acender churrasqueiras nos momentos de lazer e diversão.

Segundo o delegado Murilo de Oliveira Freitas, chefe da Delegacia da PF em Barra do Garças, imagens registradas durante a fase de investigação, mostram a queima de dinheiro do auxílio, recebido por alguns suspeitos, sendo utilizados nas churrasqueiras.

“Os valores capitalizados pelo crime eram maiores do que os pagos pelo auxílio emergencial e desdenhando desses valores, usavam o dinheiro para acender o carvão”, disse o delegado, apontando que o auxílio era recebido de forma indevida por grande parte da organização criminosa.

Durante a operação desta quinta, a Polícia Federal apreendeu uma grande soma em dinheiro (valor ainda em fase de cálculo), drogas que eram distribuídas na região e veículos que eram utilizados pelos traficantes. “Numa pandemia como a que atravessamos, fica a resposta enérgica da Polícia Federal contra o crime de tráfico interestadual”, reforçou o delegado.

O principal alvo da PF, o homem tido como o chefe da organização criminosa, não teve a prisão preventiva cumprida devido ao seu estado grave de saúde. O suspeito, que não teve a identidade revelada, está internado em um UTI vítima da Covid-19 e seu quadro de saúde inspira cuidados.

Na operação a Polícia Federal cumpriu 21 mandados de busca, cinco de prisão preventiva e três flagrantes por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. 72 policiais federais, sob a coordenação dos delegados Murilo Ribeiro e Vitor Bueno Cardoso, foram mobilizados na ação.

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