Presidente da Câmara de São João de Meriti é preso no RJ em operação contra fraude na compra de respiradores
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Numa operação em conjunto com policiais de Santa Catarina e São Paulo, a Secretaria de Estado da Polícia Civil, por intermédio de policiais civis do Departamento de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Secretaria de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, cumpriu no último sábado (6) cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva durante a Operação Oxigênio, em apoio à força-tarefa formada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pela Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC/DEIC).
Os suspeitos são Davi Perini Vermelho, atual presidente da Câmara de Vereadores de São João do Meriti, identificado como comprador da empresa Veigamed; César Augusto Martinez Thomaz Braga, advogado que teria firmado documentos na qualidade de diretor jurídico do Grupo Veigamed, e Pedro Nascimento Araújo, procurador da Veigamed, “atuando como uma espécie de diretor executivo CEO da Veugamed Material Médico e Hospitalar Eireli. Os dois primeiros estão presos, e o último, foragido. O escritório de advocacia em que César Augusto atua foi alvo de busca e apreensão, com a presença de representante legal da OAB/RJ.
A operação aconteceu em cinco municípios e em três estados da federação, envolvendo aproximadamente 50 policiais de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.
Os crimes investigados são de peculato e corrupção passiva, em que houve processo de dispensa de licitação para aquisição emergencial de 200 respiradores. A negociação teve custo superfaturado de R$ 33 milhões, pagos de forma antecipada pelo governo de Santa Catarina.
Justiça retira sigilo – A pedido do Ministério Público, o Juízo da Vara do Crime Organizado da Capital retirou o sigilo dos autos judiciais da segunda etapa da Operação Oxigênio. A solicitação foi formulada por promotores que integram a força-tarefa e atendida no último domingo (7).
Crimes – Os investigados podem responder pelos crimes de fraude no processo de aquisição dos respiradores, peculato, organização criminosa, utilização de empresa de fachada e lavagem de dinheiro.
Na primeira fase, a Polícia Civil cumpriu 36 mandados de busca e apreensão. Ao todo foram apreendidos 19 celulares, 17 computadores e mais 33 mídias eletrônicas diversas. Desde então, já foram colhidos 41 depoimentos e interrogatórios, o que totaliza 40 horas e 41 minutos só de áudio.
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