Polícia

Polícia Federal prende indígena condenado a 12 anos por crime de homicídio contra um servidor federal

Tradição e costumes das comunidades indígenas não isentam ações criminosas, diz delegado.

Da redação

Um índio da etnia Xavante, condenado a 12 anos de reclusão, foi preso na tarde desta quarta-feira pela Polícia Federal de Barra do Garças em cumprimento a mandado expedido pela Justiça. O indígena tinha sido apenado pelo crime de homicídio contra um servidor público federal.

Segundo o delegado-chefe da Delegacia da PF em Barra do Garças, Murilo de Oliveira, a instituição, mesmo respeitando os costumes e tradições das comunidades indígenas, cumpre com sua responsabilidade em razão dos indígenas serem responsáveis por suas ações.

“Polícia Federal permanecerá atuante e, sendo necessário, atuará de forma dura e repressiva diante de crimes cometidos por quaisquer pessoas, inclusive indígenas, tanto no município de Barra do Garças ou outros no Vale do Araguaia, ao exemplo de extorsões, violência de toda ordem em desfavor de servidores e crimes de saques de cargas em rodovias”, ressaltou o delegado.

O crime

O cacique Marvel Xavante, foi condenado pela morte do servidor Floriano Marcio Guimarães, que na época era chefe do posto da Fundação Nacional do Índio (Funai), em uma aldeia de Água Boa.

O indígena foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por ter cometido o homicídio em 2001. Consta na denúncia,que índio era na época cacique da aldeia Tritopa, em Água Boa, onde o servidor Floriano Guimarães, fazia a demarcação das terras.

Ainda segundo a denúncia, a vítima, o cacique e um outro indígena foram até a cidade de Nova Nazaré, e a caminho da aldeia Tritopa, o servidor foi degolado por Marvel com um canivete.

O do servidor da Funai foi encontrado na aldeia por um índio. A motivação do crime, segundo o MPF, seria a disputa de terras na região.(Com assessoria e G1 MT).

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