Polícia

PF faz operação contra pessoas envolvidas em atos antidemocráticos

Entre os alvos está uma advogada na Capital, onde é cumprida ordem de busca e apreensão.

Bárbara Sá | RDNews 

A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (15), operação contra pessoas envolvidas em atos democráticos, incluindo bloqueios em rodovias e manifestações em quartéis, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A ordem partiu do ministro Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito das fake news.

Pelo menos 7 equipes cumprem ordens judiciais em cidades de Mato Grosso, entre elas, Cuiabá. Agentes estão, neste momento, no Condomínio Residencial Pico do Amor, no bairro Dom Aquino. No local, é executada ordem de busca e apreensão contra a advogada Analady Carneiro. Além dela o empresario Rafael da Silva Yonekubo e a empresa Olegario Transporte de Carga Eirel também são alvos.

Ao total, são cumpridos mais de 80 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso e mais sete Estados sendo eles Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina.

 apurou que o STF teria determinado também ordens de prisão, quebra de sigilo bancário e bloqueio de contas de dezenas de empresários pelo país.

Atos em MT

Após vários casos de bloqueios de rodovias, com alguns incidentes de violência, Moraes já havia multado em R$ 100 mil os proprietários dos caminhões identificados pelas autoridades de Mato Grosso. Ele também tornou esses veículos indisponíveis, ou seja, proibiu a sua circulação e bloqueou seus documentos.

Em novembro, o ministro também mandou bloquear contas bancárias ligadas a 43 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com os atos antidemocráticos que questionam o resultado das eleições.

Os protestos pedem um golpe militar e escalam em casos de violência pelo país. Manifestantes tentam impedir a posse de Lula (PT), diplomado nesta semana.

Como mostrou recente reportagem da Folha, a escalada da violência nos atos antidemocráticos liderados por bolsonaristas fez desmoronar o discurso público do presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados, que destacavam as manifestações como ordeiras e pacíficas e que buscavam associar protestos violentos a grupos de esquerda.

O caso mais recente de violência ocorreu nesta segunda-feira (12). Horas após a diplomação de Lula, uma ordem de prisão, expedida pelo ministro Alexandre de Moraes (STF), contra um indígena bolsonarista acabou em atos de violência em frente à sede da Polícia Federal e em vias de Brasília.

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