Órgãos de segurança fiscalizam projeto voltado às crianças
O anúncio de um curso de “Bombeiro Aprendiz Civil” em São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos, voltado para crianças e adolescentes, despertou dúvidas de muitas pais e levou autoridades da área da segurança a realizarem, conjuntamente, uma fiscalização no local onde aconteceria as inscrições. Para orientar a população e verificar a idoneidade do projeto, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros Militar, a Guarda Ambiental, a Fiscalização de Posturas e a Polícia Militar, fizeram uma operação conjunta.
Devido ao cenário de pandemia do coronavírus, a adoção de medidas preventivas que buscam reduzir o risco de contágio da doença, como a suspensão de aulas presenciais para evitar aglomerações, já desautoriza a realização presencial do curso. Por esse motivo, o proprietário do estabelecimento onde a matrícula estava sendo realizada, foi notificado pelo setor de Fiscalização de Posturas. O empresário foi orientado a encerrar, imediatamente, qualquer atividade de ensino presencial que estivesse sob a sua responsabilidade, em cumprimento aos Decretos Municipal e Estadual.
Durante a operação, os responsáveis pela realização do curso também foram orientados a procurar o setor de Fiscalização de Posturas da Prefeitura para apresentar a documentação exigida para eventual realização de curso e obter as respectivas autorizações municipais. Além disso, o Serviço Reservado do Corpo de Bombeiros também informou que, para utilizar o nome do órgão, é necessária uma autorização formalizada em um ofício.
O coordenador-geral da Defesa Civil, Marcus Dothavio, alerta sobre a importância de se conhecer a procedência dos projetos, buscar a idoneidade e a legalidade, verificando se o curso está autorizado junto aos órgãos competentes e conhecendo os monitores antes de efetuar qualquer cadastro. “Nós sempre estaremos atentos aos projetos voltados para crianças dentro do município. Quando um curso está vinculado a algum órgão ou instituição, é importante que a pessoa ligue primeiro para esse órgão para saber se há, realmente, algum vínculo”, orienta o coordenador.