Mulher “acolhe” ex-presidiário e ele estupra enteada de apenas 6 meses
Médicos descobriram que bebê havia sofrido abuso sexual devido as lacerações nos órgãos sexuais.
Bárbara Sá | RDNews
Um padrasto, de 31 anos, foi preso suspeito de abusar sexualmente da enteada de apenas 6 meses. O crime foi descoberto após a criança apresentar problemas de saúde e ser encaminhada ao hospital Vale do Guaporé em Pontes e Lacerda (MT).
Segundo a denúncia, os médicos do hospital desconfiaram da situação e acabaram descobrindo que o bebê, na verdade havia sofrido abuso sexual devido as lacerações nos órgãos sexuais. O crime aconteceu no bairro Residencial Tuiuiú.
De acordo com as informações hospitalares, a criança está no balão de oxigênio e pode ser transferida para o Hospital Regional Dr. Antônio Fontes, em Cáceres (MT).
Consta que os médicos acionaram o Conselho Tutelar e em seguida a Polícia Militar, que começaram a colher as informações. A primeira pessoa a ser ouvida foi a mãe do bebê, que negou as informações e disse aos policiais que não sabia o paradeiro do suspeito.
Após intensa investigação e com o auxílio da Polícia Civil, o suspeito foi encontrado, sendo que na aproximação dos policiais, ele tentou fugir da casa. Entretanto, foi feito cerco ao local e ele acabou sendo preso.
O boletim de ocorrência narra que o homem havia saído há pouco mais de dois meses da prisão e começou a ter relacionado com a mãe da vítima. A mãe da bebê tentou não passar as informações do paradeiro do namorado, mas na delegacia acabou tendo que contar.
O BO relata que assim que ele saiu da cadeia, começou a relacionar com a mãe da vítima e que acabou indo morar com ela e as duas crianças de relacionamentos anteriores da mulher.
Aos policiais civis, uma tia da vítima disse que o suspeito sempre queria ficar com a criança no colo e que isso chamava a atenção dos familiares.
Durante a prisão, o suspeito não confirmou e nem desmentiu os fatos, dizendo somente que mora sozinho com a mãe e as duas meninas de 6 meses e 7 anos. A criança de 7 anos foi entregue ao Conselho Tutelar.
O caso é investigado pela Polícia Civil de Pontes e Lacerda.