Cidades

Morte por tiro acidental: “A perda dela deixou um grande vazio em nossas vidas”, afirma família

A menina morreu com um tiro no rosto no dia 11 de maio em Cuiabá.

Liz Brunetto | MidiaNews 

A família da menina de 2 anos que morreu com um disparo acidental no rosto, no dia 11 de maio, em Cuiabá, falou sobre a dor de perdê-la e agradeceu aos que compareceram ao velório e prestaram algum tipo homenagem.

“A perda dela deixou um grande vazio em nossas vidas, mas a presença de cada um de vocês nos trouxe algum conforto nesse momento tão difícil”, dizia uma publicação da família.

“Nós sentimos muito a falta dela, mas é reconfortante saber que ela foi amada por tantas pessoas, e que cada um de vocês esteve lá para prestar suas condolências e oferecer seu apoio emocional”.

A menina encontrou a arma do pai, que é sargento da Polícia Militar, em uma gaveta com fundo falso. Ela estava com a prima quando o disparo aconteceu.

Inicialmente a versão apresentada à imprensa era de que a prima é que tinha efetuado o disparo, mas o depoimento de um tio da vítima revelou que a menina pode ter disparado em si mesma.

A família disse ainda que as palavras gentis e de conforto que receberam lhes ajudaram a enfrentar a perda e “encontrar um pouco de paz durante esse período tão doloroso. Nos sentimos honrados […]”.

Pai indiciado

O sargento da Polícia Militar que perdeu a filha de 2 anos será indiciado por omissão de cautela de arma de fogo. A tragédia aconteceu no Bairro Santa Cruz 2, em Cuiabá.

“Houve uma tragédia familiar, em que uma criancinha de dois anos veio a falecer em decorrência de uma situação de falta de cautela com a guarda de um armamento. Os procedimentos já foram finalizados aqui e agora estamos todos à disposição do Judiciário”, disse o delegado Olimpio da Cunha, responsável pela investigação na Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa.

“Segundo nós apuramos, a arma estava guardada no fundo falso de um criado-mudo, que fica ao lado da cama do morador [sargento] da residência. E a arma foi descoberta lá”.

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