Cidades

Max Russi quer botão do pânico para ACSs e ACEs que se sintam ameaçados

A maioria desses profissionais são mulheres e fazem visitas semanais nas residências, inclusive, em algumas dessas ações, sofrem assédios e ameaças. Presidente da ALMT acredita que medida possa impedir atos de violência.

Da assessoria

Tramita na Assembleia Legislativa uma proposta que amplia o uso do botão do pânico para utilização dos Agentes Comunitários e de Combate à Endemias de Mato Grosso, ACSs e ACEs. A indicação lida e aprovada, em votação única, foi apresentada pelo presidente da Casa de Leis, deputado Max Russi (PSB).

A intenção, conforme o parlamentar é atender a categoria, que tem em sua maioria mulheres atuando nos atendimentos. “A maioria desses profissionais são mulheres e fazem visitas semanais nas residências, inclusive, em algumas visitas sofrem assédios e ameaças. Além disso, fazem também visitas em lugares longínquos com alto índice de criminalidade ficando muitas vezes vulneráveis a crimes”, justificou.

No início do ano, o presidente do Parlamento pediu para que o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) adquirisse mais dispositivos, com a intenção de aumentar a sensação de segurança de mulheres ameaças, considerando o aumento de casos de invasão de seus domicílios.

O botão do pânico é vinculado a tornozeleira eletrônica, utilizada pelo suposto agressor. Com isso, um raio de distância é estipulado pela Justiça e esse distanciamento deve ser cumprido, ou seja, o suspeito deve se manter longe da vítima. Caso contrário, o dispositivo irá vibrar alertando a vítima e também a central policial que tomará as devidas providências.

No caso dos ACSs e ACEs, a medida proposta pelo deputado Max Russi, se baseia em inúmeros relatos destes profissionais, que sofreram ameaças no dia a dia do cumprimento dos seus serviços.

“Precisamos garantir a integridade física desses profissionais, garantindo um atendimento rápido e eficaz às supostas vítima, por isso acredito que uma medida, como esta, possa inibir essa violência e trará mais segurança a esses profissionais, que são a ponta da lança da saúde pública”, reforçou.

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