Polícia

Líder de facção criminosa em Barra do Garças e foragido de penitenciária em MT, é preso no Rio de Janeiro

Garimpeiro, como era conhecido, empreendeu fuga no dia 20 de outubro da Penitenciária Mata Grande, em Rondonópolis.

Da redação | Rede da Notícia

Diogo de Oliveira Dias Luiz Almeida, de 28 anos, conhecido como “Garimpeiro”, apontado como a principal liderança de uma facção criminosa em Barra do Garças (MT), foi preso na segunda-feira (13), na zona Sul do Rio de Janeiro.

Ele estava foragido desde o dia 20 de outubro, quando fugiu da Penitenciária Major Eldo Sá Correia (Mata Grande) em Rondonópolis, junto com outros dois presos. Após a fuga, Rudiney Rodrigues dos Santos, de 40 anos, vulgo Pinguin, fraturou as costelas e morreu três dias depois.

Garimpeiro foi recapturado por policiais civis da 67° Delegacia de Guapimirim (RJ). Ele foi encontrado em um hospital no Leblon, onde tratava de uma fratura na perna esquerda, causada na fuga da Penitenciária Mata Grande.

De acordo com informações da imprensa carioca (O Dia), o faccionado estava escondido na favela da Rocinha, e era monitorado pela polícia desde sua chegada ao Rio de Janeiro. No momento da abordagem, ele tentou despistar a polícia, fornecendo nome falso, porém, após minuciosa checagem, sua verdadeira identidade foi confirmada.

Diogo de Oliveira foi preso em 2022, em Joinville (SC), com um mandado de prisão em aberto, expedido pela justiça de Mato Grosso. Ele era um dos alvos da “Operação Fechamento”, deflagrada pela Polícia Civil de Barra do Garças, em setembro de 2021, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e homicídios.

Considerado de alta periculosidade, o trabalho investigativo da 1° Delegacia de Barra do Garças, o aponta como líder do grupo criminoso no município.

Com várias passagens criminais, ele foi condenado em 2016, a 17 anos e dois meses de prisão, por homicídio duplamente qualificado, por matar a própria sobrinha de 09 anos e balear a outra sobrinha de pouco mais de um ano de idade, em 2014 em Rondonópolis.

Há época dos fatos, a investigação concluiu que Diogo matou a própria sobrinha para se vingar da ex-cunhada.

O irmão dele morreu durante um assalto à banco em Rondonópolis.

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