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Fazendeiro acha crânio e crê que é de E.T.; especialista acredita ser bovídeo jovem

O fazendeiro alega que o crânio é muito estranho e que não se assemelha a nenhum outro da terra

Mirella Duarte e Jacques Gosch/RDNews

O fazendeiro e ex-prefeito Devair Valim encontrou no território de sua fazenda, em Guarantã do Norte (MT), enquanto caminhava em meio à uma floresta, um pedaço de osso que gerou curiosidade e especulações na cidade e nas redes sociais. Para Devair o crânio pode ser de um alienígena (E.T.).

O fazendeiro alega que o crânio é muito estranho e que não se assemelha a nenhum outro da terra. “Parece algo de centenas de anos. Colocamos no Google e ainda não encontramos nada igual. A cabeça deve pesar meio quilo e está um descalcificada. Talvez seja de uma civilização antiga, antes da raça humana”.

A bióloga e doutora em ecologia Silane Caminha, que também é responsável pelo laboratório de paleontologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), fez a ponte entre a reportagem do  com um grupo de especialistas das áreas de estudos arqueológicos e assuntos similares. “É super comum encontrar parte de esqueletos em campos e florestas. Quando encontrado tardiamente, os ossos tendem a fragmentar”, explica Silane.

No grupo, ela enviou os registros do osso encontrado e lá, o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Mario Cozzuol desconsiderou às chances alienígenas para algo mais próximo e simples, como o crânio rachado de um bovídeo jovem. “Isso é um crânio que teve a parte superior quebrada e o que se vê é a base dos senos parietais. Em foto, não é possível analisar com precisão, mas isso parece um bovídeo jovem”, comenta o especialista.

Os especialistas tranquilizam a população de que o objeto não é alienígena. Apesar de faltarem detalhes do possível crânio, por não ter sido analisado em laboratório, e ainda serem poucas fotos – estão erguidas as hipóteses de que pode se tratar também de uma formação rochosa, um fóssil ou outro tipo de patrimônio histórico.

O ex prefeito do município diz buscar apoio de estudiosos para desvendar o caso. Ele se encontra em Cuiabá e seus assessores ficaram incubidos de enviar os arquivos, que até o fechamento desta reportagem não foram disponibilizados.

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