Polícia

Em Confresa, atirador é suspeito de matar esposa após discussão e alega “não lembrar”

Homem se envolveu em um acidente após o caso e teria atirado em jovem que tentou prestar socorro.

Bárbara Sá | RDNews 

O atirador esportivo Cristian Angrey Alves Vicente, de 30 anos, foi preso no final da tarde de domingo (6), suspeito de matar a companheira Danrlaine dos Santos Ramos, 27, e tentar assassinar um homem, em Confresa (MT). A segunda vítima foi atingida ao tentar ajudar o agressor que sofreu um acidente após a morte de Danrlaine.

O crime foi registrado por volta das 18h30, quando populares encontraram Danrlaine caída em uma rua paralela à MT-430, próximo ao loteamento Cidade Nova, toda ensanguentada. Ela já não tinha sinais vitais.

Segundo informações do boletim de ocorrência, enquanto a ocorrência era atendida, os policiais receberam uma ligação relatando que um homem, em uma Parati branca, estava atirando na direção das pessoas que passavam ao seu lado no trânsito.

Também foram informados que o suspeito teria ligação com a vítima encontrada morta. Em diligências, a equipe encontrou o veículo dentro de uma valeta, próximo da lavoura.

Um jovem, de 21 anos, foi ajudar o motorista e foi recebido a tiros. Um dos disparos atingiu o lado esquerdo do peito do rapaz, que foi socorrido e encaminhado para uma unidade de saúde. Ele não corre risco de morte.

O suspeito foi preso pela PM. Na mesa da fazenda estava a arma usada nos crimes. Ela é registrada e o suspeito se apresentou como colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC).

Ele contou que estava bebendo durante o dia na agrovila com a esposa e, após uma confusão no local, atirou e veio embora. Em seguida, disse que só lembra de ter visto a mulher morta e que não sabe o que aconteceu.

Detalhou ainda que só estavam os dois dentro do veículo, que tinha com manchas de sangue. No local ainda foi encontrado um litro de whisky e cápsulas de arma de fogo.

A polícia apurou ainda que durante a situação ele fez vários disparos para o alto e fez as pessoas colocarem as mãos na cabeça. Caso é investigado pela Polícia Civil.

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