Política

Justiça do RJ bloqueia bens de Jorge Picciani e Paulo Melo

Profissionais que atuam na linha de frente denunciam abandono da Saúde

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a indisponibilidade dos bens móveis, imóveis e ativos financeiros – no Brasil e no exterior – dos ex-presidentes da Assembleia Legislativa (Alerj) Jorge Picciani (MDB) e Paulo Melo (MDB), do ex-deputado Jorge Luiz Ribeiro (ex-assessor de Picciani), e Andreia Cardoso do Nascimento (ex-assessora de Melo). Eles são acusados de improbidade administrativa por receber propina da Odebrecht em troca de contratos de obras e benefícios fiscais.

Além dos bens, a decisão da 1ª Vara de Fazenda Pública desta sexta-feira (31) se estende também a imóveis e ativos financeiros dos políticos, no Brasil e no exterior. A decisão alcança, ainda, Jorge Luiz Ribeiro, ex-assessor de Picciani, e a Andreia Cardoso do Nascimento, ex-assessora de Melo.

A decisão é do juiz Bruno Bodart, e determina o bloqueio de R$ 44,6 milhões de Picciani e de R$ 33 milhões de Jorge Luiz.

Os valores, de acordo com a Justiça correspondem às quantias recebidas em propina da empreiteira, acrescidos de multa. Paulo Melo teve R$ 5,6 milhões bloqueados e Andreia, R$ 4,2 milhões.

Na ação movida pelo Ministério Público, o magistrado considerou que há provas das declarações de Álvaro Novis, doleiro responsável pela entrega de dinheiro a Jorge Picciani e a Paulo Melo.

As revelações, segundo o MP, indicaram que Picciani receberia os valores por meio de Jorge Luiz Ribeiro, e Melo, pelas mãos de Andreia Cardoso. Segundo a investigação, o doleiro registrava as quantias pagas em uma planilha denominada “Carioquinha”.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo