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Caseiro é preso suspeito de matar colega de trabalho com tiro no rosto por causa de marmita, em Caiapônia

Segundo a polícia, os dois discutiram depois que a vítima se recusou a comer a comida que havia sido preparada pelo autor do disparo

Do G1 GO

Um caseiro, que não teve a identidade divulgada, foi preso suspeito de matar um colega de trabalho, com um tiro no rosto, durante uma discussão por causa de uma marmita em uma fazenda de Caiapônia, na região oeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, os dois discutiram depois que Danilo de Castro, de 62 anos, se recusou a comer a comida que havia sido preparada pelo autor do disparo.

Como o nome do caseiro não foi divulgado pela corporação, o G1 não conseguiu localizar a defesa dele para que pudesse se posicionar sobre o caso. Conforme a polícia, ele confessou o crime e afirmou que matou o colega porque ficou irritado por ele ter desperdiçado a refeição.

A prisão aconteceu na madrugada de domingo (14), um dia após o crime. De acordo com o delegado Ramon Queiroz, a Polícia Civil foi acionada por meio de uma denúncia anônima informando que os dois funcionários da fazenda haviam discutido e que, após efetuar o disparo no rosto da vítima, o caseiro ainda pegou um machado e tentou atacar o colega, mas foi impedido por outras pessoas que estavam no local.

“As investigações dão conta que houve uma desavença entre vítima e autor. Eles eram funcionários de uma fazenda e por causa de uma refeição começou essa discussão há cerca de dois dias. Já nesta noite, o autor se apoderou de uma espingarda e deu um tiro exatamente no rosto da vítima, que morreu no local”, afirmou.

Ainda segundo o delegado, após o crime, o suspeito fugiu em direção a uma mata e só foi encontrado no dia seguinte, escondido em uma lavoura, às margens da BR-158, a 5 km do local onde aconteceu o crime. A arma foi apreendida.

Após ser preso, ele foi encaminhado à Unidade Prisional de Caiapônia. Segundo o investigador, ele será indiciado pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil.

Como o nome dele não foi divulgado, o G1 não conseguiu checar junto ao Poder Judiciário se ele permanece preso até a manhã desta segunda-feira (15).

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