Após morte de pai e filha, corpo de prima é encontrado amarrado em cova rasa
Corpo estava envolvido em uma coberta e poucos metros do local havia vestígios de sangue e chinelos.
Thaís Fávaro | RDNews
O corpo de Bruna Eduarda Xavier, de 14 anos, que estava desaparecida desde o dia 18 de julho no município de Tapurah (MT), foi localizado, na tarde de sábado (22), enterrado em uma cova rasa, na região de mata na área verde, próximo à nascente do córrego Barela, no bairro São Cristóvão. Bruna é prima de Thaís Vitória Pontes Xavier, de 15 anos, morta com o pai Roque Xavier, de 38 anos, no último dia 18.
De acordo com a Polícia Civil, a localização do corpo ocorreu após a equipe de policiais da Delegacia de Tapurah receber a denúncia. No local, os policiais visualizaram parte do corpo para fora da cova, sendo acionada a equipe da perícia em Sorriso para as providências cabíveis.
O corpo estava envolvido em uma coberta e poucos metros do local havia vestígios de sangue, provavelmente da vítima, além de uma corda, bitucas de cigarros e um par de chinelos, indicando que antes de ser morta a vítima estava amarrada no local.
Foi realizado isolamento da área para realização de perícia e posteriormente o corpo foi levado ao IML de Sorriso para perícia. A vítima apresentava sinais de golpes de faca no peito e pescoço. O corpo foi reconhecido por familiares, em razão das tatuagens que a vítima possuía.
O caso é investigado pela Polícia Civil.
Morte pai e filha
Pai e filha identificados foram mortos na casa onde moravam no bairro São Cristóvão, em Tapurah, na madrugada do dia 18 de julho. As vítimas foram esfaqueadas até a morte. Uma delas ainda foi baleada.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, o crime aconteceu por volta das 4h. Uma testemunha contou à Polícia Militar que viu o momento em que dois homens chegaram ao local armados procurando por Roque. Um dos suspeitos usava um capacete e o outro, uma camiseta para esconder o rosto.
Pai e filha moravam nos fundos de uma oficina mecânica, juntamente com um casal e outras crianças, que testemunharam todo o crime. Após o duplo homicídio, os homens fugiram. Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal para exame de necropsia.
Thais Vitória havia sido alvo de um “salve” do Comando Vermelho há menos de três meses em Ipiranga do Norte (a 450 km da Capital). A sessão de tortura ocorreu após conversas da jovem por um aplicativo de celular viralizarem na região.
