Trabalhador morre no hospital após ser baleado por fazer gesto associado ao PCC
Antônio Moreira foi transferido para Cuiabá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu seis dias após o crime.
Da redação | Estadão Mato Grosso
Antônio Wesley Moreira, de 20 anos, morreu nesta segunda-feira (28), seis dias após ser baleado com quatro tiros. O crime foi cometido no último dia 21 de outubro, enquanto trabalhava em uma obra no município de Diamantino (MT). Os suspeitos são membros de uma facção criminosa, segundo as informações iniciais da Polícia Civil.
Natural do Maranhão, a vítima havia chegado à cidade há cerca de 30 dias. No momento do ataque, Antônio trabalhava no calçamento da Rodovia Senador Ribeiro Campos, quando dois suspeitos em uma motocicleta se aproximaram e efetuaram os disparos em sua direção.
Mesmo após a vítima cair no chão, os criminosos se aproximaram novamente e realizaram mais dois disparos, que atingiram a nuca e os braços de Antônio.
De acordo com as informações apuradas, o jovem pode ter sido assassinado porque gravou um vídeo no qual faz o sinal de “três” com as mãos, gesto comumente associado à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Antônio foi socorrido e encaminhado para uma unidade de saúde, sendo posteriormente transferido para Cuiabá devido à gravidade dos ferimentos. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos.
O corpo da vítima foi recolhido ao Instituto Médico Legal (IML). Até o momento, nenhum suspeito foi localizado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
