Secretário de Fazenda visita Barra do Garças e afirma que Governo poderá assumir obras do Residencial Carvalho
Obras estão paralisadas há vários anos e famílias aguardam pela conclusão das 1,4 mil casas.
João Pedro Donadel/Semana7
Durante sua visita a Barra do Garças nesta quinta-feira (26) o secretário de Estado da Fazenda, Rogério Gallo falou sobre as obras no Residencial Carvalho I, II e III e como o governo de Mato Grosso poderá assumir as obras com recursos para a finalização do conjunto habitacional, que perdura desde 2012.
De responsabilidade do governo federal, fazendo parte do Programa Minha Casa Minha Vida por meio da Caixa Econômica Federal (CEF), as casas sofreram uma pausa na suas construções devido a um problema contratual entre a CEF e a construtora Resecom, conforme já publicado em nosso portal.
Por conta deste imbróglio contratual, o governador Mauro Mendes (DEM) dialogou com o Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho para que Mato Grosso contribuísse para a solução destes problemas. “Se for o caso de contribuir para que a obra saia, lembrando que ela é de responsabilidade federal, o governo do Estado tem disposição para resolver de uma vez por todas”, disse o secretário.
Essa contribuição seria feita através de um programa habitacional que o governo de Mato Grosso irá lançar para a construção de 20 mil casas até o final de 2022. A inclusão ou não do Residencial Carvalho dependeria então da resolução destes problemas contratuais entre o governo federal e a construtora “se fosse pelo Estado, as casas já estariam entregues”, reforçou.
Anel viário
Outro importante obra que há muito se alonga sua entrega em Barra do Garças é o Anel Viário. A população aguarda impaciente sua conclusão há décadas, seja por motivo logístico, mas também pela segurança que haverá com o grande número de carretas que passa diariamente pelo meio da cidade, sendo desviada pelo contorno viário.
Segundo Gallo, a informação obtida por meio do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, é de que o dinheiro para a conclusão do trecho em Mato Grosso na conta. Com isso, uma intervenção do governo de Mato Grosso não se faz necessária, pois a empresa retomou os trabalhos após verificar recursos em caixa e segue o cronograma de obras.
“O prazo que nos foi dado é dezembro e confiamos que o DNIT, junto ao Ministério da Infraestrutura irá cumprir o prometido”, confirmou Gallo.
Este prazo passado ao governo de Mato Grosso trata-se do trecho dentro do estado. A parte goiana da obra, conforme o secretário diz, houve alguns problemas onde a empresa que estava contratada não conseguiu cumprir e acabou falindo.
Enquanto isso, a Sefaz já estuda duas áreas para a implantação do posto fiscal no Anel Viário, que devem ser definidos nos próximos 30 dias.
“Mato Grosso está trabalhando em conjunto com o governo de Goiás e governo federal, para que junto aos senadores dos dois estados, nós conseguirmos terminar essa sonhada obra que trará muita segurança à população e também investimentos aos municípios envolvidos”, finalizou o secretário.