Rui Prado (PSD) é pré-candidato a deputado federal

Da redação 

Nomes capazes de despertar interesse no eleitor mato-grossense. Esse foi o plano do PSD do senador Carlos Fávaro ao elaborar as pré-chapadas para os cargos proporcionais, pois as eleições estarão polarizadas entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula da Silva (PT). Nesse contexto Rui Prado teve seu nome incluído àqueles que deverão disputar mandato à Câmara dos Deputados.

A escolha de Rui Prado levou em conta seu currículo classista a serviço dos produtores rurais quando presidiu o Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis e o Sistema Famato composto pela Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Senar/MT e o IMEA, que é o instituto voltado à análise da produção e produtividade; e a Aprosoja Mato Grosso e Brasil.

Sem voto distrital os partidos terão que lançar figuras com trânsito estadualizado, como é o caso de Rui Prado, que no exercício de suas funções atuou em todas as regiões. Além disso, Fávaro considerou o posicionamento de Rui Prado favorável a Bolsonaro desde a eleição em 2018, e seu currículo acadêmico, enquanto veterinário, e empresarial na esfera rural com atividades em Campo Novo do Parecis e Nova Brasilândia.

Rui Prado demonstra otimismo com a maneira como sua pré-candidatura foi recebida. Segundo ele, “há um clamor natural por renovação no Congresso”. Esse clamor merece reflexão – avalia citando que Mato Grosso não tem muitas demandas grandes e antigas, mas que as existentes precisam ser solucionadas o quanto antes, e que a população sonha com novos nomes para tanto. Sobre as demandas cita um gargalo mato-grossense, “é o caso da conclusão da pavimentação da BR-158”. Essa rodovia atravessa a Terra Indígena Marãiwatsédé da etnia Xavante, e depende da construção de um contorno, que necessariamente terá que cruzar as cidades de Bom Jesus do Araguaia, Serra Nova Dourada e Alto Boa Vista. “Não há um caso sequer no Brasil, que se compare a essa demanda. Não há, porque as bancadas federais não permitem que isso aconteça”, expôs.

Rui Prado disse que planeja assumir bandeiras além da pavimentação da BR-158, no Vale do Araguaia. Quer lutar pela conclusão da duplicação da BR-163 no Nortão; construção da Ferrogrão, para a implantação um corredor ferroviário pelo porto no rio Tapajós em Miritituba (PA); criação da Universidade Federal do Vale do Araguaia, com sede em Barra do Garças; regularização fundiária plena, para garantir segurança jurídica a todos os ocupantes da terra, além de assegurar acesso à linhas de crédito; defesa racional do uso do solo; fortalecimento do SUS e a ampliação da prestação de serviço de medicina de média e alta complexidade; proteção do meio ambiente; a contenção dos ataques ambientais sofridos pelo Pantanal; e a ampliação da oferta de empregos urbanos e no campo.

Sobre sua ligação com o Vale do Araguaia comentou que a mesma é plena. “Em todos os municípios da região há mulheres e homens que receberam capacitação e qualificação profissional por meios de cursos do Senar no período em que o dirigi”, citou. Segundo ele, “a base sindical do Sistema Famato no Araguaia sempre foi tratada com muito respeito, e em parcerias com os sindicatos a entidade prestamos serviços relevantes em todos os municípios”.

Política se faz em grupo e às claras. Rui Prado além de defender a reeleição de Bolsonaro, também está em campo pelo segundo mandato para o governador Mauro Mendes (União), e pela eleição do deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado.

Mandato no Congresso tem que se dinâmico. O parlamentar tem que se multiplicar para fiscalizar o governo, cobrar investimentos para seu Estado e elaborar leis. Numa curta passagem pelo Senado o senador Valdon Varjão aprovou a lei que proíbe a venda de órgãos, pele, sangue e hemoderivados. Ele nos serve de espelho. Não adianta ir para Brasília e ficar de braços cruzados. É com esse pensamento que conduzo nossa pré-candidatura”, arrematou.