Proposta por Max Russi, ciclo de palestras debate Inclusão da Pessoa Surda em MT
O parlamentar avalia que medidas, com da Assembleia Legislativa, que passou a oferecer tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas transmissões da TV Assembleia, nas audiências públicas e outros eventos organizados pelo Parlamento, precisam ser efetivadas em todos os meios possíveis.
Da assessoria
A Assembleia Legislativa realizou nesta quinta-feira (30) um ciclo de palestras pela Conscientização e Inclusão Social da Pessoa Surda, alusiva ao mês da visibilidade da Comunidade Surda Brasileira. O evento, que foi proposto pelo presidente da Casa de Leis, deputado Max Russi (PSB), debateu o encaminhamento de novas medidas, voltadas a pessoas com surdez, por melhores condições de exercerem seus direitos e deveres como cidadãos.
Max Russi acreditar que a sociedade surda há tempos sofre retaliações e injustiças e que, atualmente, as ações de inclusão precisam ser mais efetivas e superar, ao máximo, as diversidades impostas pelos dias atuais.
“Na Educação, por exemplo, a inclusão da pessoa surda não é um fato que envolve somente as pessoas que apresentam esta necessidade educativa especial, mas também dizem respeito às famílias, professores, funcionários e toda comunidade escolar, na medida em que a instituição escola tem como função construir uma sociedade justa e igualitária”, acrescentou.
O parlamentar avalia que medidas, como da Assembleia Legislativa, que passou a oferecer tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas transmissões da TV Assembleia, nas audiências públicas e outros eventos organizados pelo Parlamento, precisam ser efetivadas em todos os meios possíveis.
“Quanto nos tornamos agentes políticas, no meu caso, sou um parlamentar, que também já passou pelas esferas do Executivo, a gente consegue enxergas mais de perto as reais necessidades da sociedade. É necessário que adotemos medidas como estas”, completou.
No início do ano, o deputado Max Russi apresentou o Projeto de Lei (PL) 40/2021, que regulamenta a profissão de Libras. Ele explica que intenção dessa proposta é estabelecer que a formação profissional do tradutor, em nível médio e ou superior, deve ser realizada por meio de curso de educação profissional reconhecido pelo Sistema que os credenciou.
Russi lembra ainda que artigo 6º do projeto de lei também propõe que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e todos os demais órgãos da administração direta e indireta deverão disponibilizar o serviço de um Tradutor e Intérprete de Libras para dar apoio à acessibilidade aos serviços e as atividades do órgão.
“Precisamos estimular a categoria e ao mesmo tempo ampliar a inclusão das pessoas surdas em Mato Grosso. Para se ter ideia, em todo o Brasil existem aproximadamente 350 mil surdos”, argumentou.
O encontro contou com a participação da secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania, Rosamaria Ferreira, do secretário Adjunto de Direitos Humanos, Kennedy Marques Dias, da Presidente da Associação das Surdas Negras do Estado, Indira Isis Bernardes e autoridades.