Polícia

Policiais federais vão parar dia 28 para reivindicar reestruturação de carreira

ADPF afirma que os policiais federais estão frustrados, pois o orçamento de R$ 1,7 bilhão para a reestruturação de carreira já foi aprovado pelo Congresso

Vitória Lopes | RDNews

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) anunciou que os policiais federais vão parar, nesta quinta (28), para cobrar a assinatura da medida provisória de reestruturação das carreiras policiais federais.

Em nota, a ADPF relatou que os policiais federais estão frustrados, pois o orçamento de R$ 1,7 bilhão para a reestruturação de carreira já foi aprovado pelo Congresso. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não assinou a medida, em benefício dos servidores públicos.

“A classe se reuniu em assembleia na última terça-feira (19/4) para decidir e alinhar medidas e providências a serem tomadas em reação à clara omissão do Governo Federal”, diz trecho da nota.

A associação cita que o governo levantou a bandeira em defesa das forças de segurança pública, entretanto, não receberam qualquer valorização do seu trabalho e sacrifício durante a gestão Bolsonaro.

Além da manifestação, que acontecerá em todo o país, o diretor-geral da Polícia Federal será comunicado a respeito de uma recomendação, em que os delegados federais não viajem em missão, até receberem o pagamento prévio de diárias.

“A entidade aprovou, ainda, o indicativo de recomendação de operação-padrão e redução de produtividade nas atividades administrativas de fiscalização, bem como indicativo de paralisação das atividades junto com os demais cargos da PF, esta última a ser ratificada em assembleia no dia 02 de maio”, resumiu sobre a reunião.

Mais uma vez, a categoria manifesta o descontentamento com as ações do governo.

“Reforça o posicionamento, cada vez mais firme, de que, caso o presidente da República, Jair Bolsonaro, descumpra o compromisso público assumido por ele diversas vezes, os policiais da União não se manterão inertes diante do uso da valorização da segurança pública e da excelente imagem da Polícia Federal como ferramenta publicitária e de marketing político”, criticam.

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