Polícia

Polícia prende professor acusado de abusar de alunas crianças

Pelo menos três crianças, estudantes de uma escola municipal, teriam sofrido os abusos sexuais.

Da redação | MidiaNews 

A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde (MT) cumpriu na terça-feira (28) mandados de prisão e busca e apreensão contra o professor de uma escola municipal suspeito de pedofilia. O investigado, usando da condição de professor, teria praticado os abusos contra de, pelo menos, três crianças da escola.

As investigações do Núcleo de Atendimento à Mulher da Delegacia da cidade iniciaram em meados de dezembro de 2022, quando uma vítima de 8 anos relatou aos pais o comportamento do professor, que passava a mão por dentro de sua roupa. Os abusos geralmente ocorriam no momento em que a vítima entregava as tarefas ou ia tirar dúvidas com o suspeito.

Com base nas informações, foi instaurado um auto de investigação preliminar e durante os trabalhos para apurar os fatos, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde recebeu denúncias sobre outras duas crianças, também de 8 anos, que teriam sido vítimas dos abusos praticados pelo professor.

Nos três casos investigados, o suspeito agia com o mesmo modo de ação, praticando os abusos no momento em que esclarecia dúvidas das crianças, se posicionando em frente para as vítimas e de costas para os demais colegas, ocasião em que passava a mão pelo corpo das vítimas.

Diante da gravidade dos fatos e indícios de pedofilia, a delegada do Núcleo da Mulher, Ana Carolinne Mortoza Lacerda Terra, representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra o suspeito, que foram deferidos pela Justiça e cumpridos na segunda-feira (27).

Além do mandado de prisão, foram cumpridas as buscas, em que foram apreendidos o aparelho celular e o notebook do suspeito, com o objetivo de dar continuidade às investigações e apurar o envolvimento dele em novos fatos e identificar outras possíveis vítimas.

“Nas investigações, foi possível levantar um conjunto robusto de indícios de autoria, tornando mais concreta a gravidade do caso, ao visualizar o contexto de sala de aula, com crianças vulneráveis, em que o investigado prevalece da condição de professor para obter vantagem de natureza sexual”, disse a delegada.

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