Polícia

Polícia desarticula quadrilha que fraudava venda de gado em MT e GO

Ação cumpre sequestro de R$ 1,5 milhão e o bloqueio de mais de 830 contas ligadas a investigados.

Da redação | MidiaNews 

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã desta terça-feira (24) a Operação Fake Farmer para cumprimento de diversas ordens judiciais com alvo em uma associação criminosa envolvida em crimes de fraude eletrônica e lavagem de capitais.

São cumpridos 57 mandados de prisão, 61 de busca e apreensão em diversos municípios de Mato Grosso, além do sequestro judicial de R$ 1,5 milhão e o bloqueio de mais de 830 contas bancárias ligadas aos investigados.

O trabalho investigativo, realizado pela Polícia Civil de Goiás, identificou uma associação criminosa instalada em Mato Grosso, que atua de maneira especializada com o golpe do falso intermediador de vendas em negociações agropecuárias, que envolvem valores elevados e exploram muita das vezes a precariedade do sinal de internet nas zonas rurais, onde parte da transação é desenvolvida.

O setor agropecuário responde por grande parte da economia da região Centro-Oeste, motivo pelo qual as investigações desta modalidade de crime têm sido intensificadas.

Investigações

As investigações conduzidas pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes, da Delegacia Estadual de Investigação Criminal da Polícia Civil de Goiás iniciaram após a comunicação de um golpe na modalidade falso intermediador de vendas, ligado à compra e venda de grande quantidade de gado.

Após manter contato com vasta lista de corretores de gado, o golpista intermediou a venda, se apresentando ao real proprietário dos animais como devedor do comprador. Ao comprador, o mesmo suspeito disse que havia adquirido o rebanho por meio de uma negociação imobiliária, enganando assim as duas vítimas.

Na negociação, o comprador foi induzido pelo estelionatário a efetuar seis transferências PIX que totalizaram um milhão e meio de reais para criminosos domiciliados em Mato Grosso que, por sua vez, pulverizaram o valor entre outras 52 pessoas envolvendo várias instituições bancárias.

O decorrer da investigação contou com a cooperação da Delegacia Especializada de Estelionatos de Cuiabá (DEEF) e de outras unidades da Polícia Civil de Mato Grosso ligadas às Diretorias Metropolitana e de Interior, responsáveis pelos trabalhos de levantamentos dos alvos na Capital e região metropolitana, bem como no interior do estado.

Os levantamentos subsidiaram os pedidos de busca e apreensão e prisões cautelares.

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