Polícia Civil rastreia conta e devolve R$ 40 mil de família feita refém e torturada em Barra do Garças
O crime ocorreu nessa segunda-feira (3), quando dois homens armados invadiram uma residência.
Assessoria | Polícia Civil-MT
Uma ação criminosa marcada por violência e cárcere privado mobilizou a Polícia Civil de Mato Grosso e do Paraná, resultando na identificação de suspeitos e na recuperação de mais de R$ 40 mil roubados de uma família em Barra do Garças. O crime ocorreu nessa segunda-feira (3), quando dois homens armados invadiram uma residência e submeteram as vítimas a tortura física e psicológica para obter acesso às contas bancárias.
A ação foi registrada por câmeras de segurança externas. Os dois assaltantes, vestidos com roupas de manga longa e capacetes, aproveitaram o momento em que a família saía de carro da garagem para invadir o imóvel.
Sob ameaças, o casal foi forçado a retornar com o veículo e abrir passagem para os criminosos, que encontraram na residência duas funcionárias e o filho do casal, de apenas 11 anos. Usando braçadeiras de plástico conhecidas como “enforca-gato”, os criminosos imobilizaram as vítimas sob ameaças para obter informações bancárias.
Os criminosos conseguiram transferir R$ 40 mil para uma conta bancária, empreendendo fuga em seguida.
Logo após o crime, a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças iniciou diligências para identificar os envolvidos. Com base nos extratos bancários fornecidos pelas vítimas, a polícia conseguiu localizar a titular da conta recebedora, domiciliada no estado do Paraná.
A operação foi realizada em conjunto com o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE) e o Núcleo de Combate a Cibercrimes (NUCIBER), ambos da Polícia Civil do Paraná. A titular da conta foi localizada e presa, e o valor transferido foi recuperado e devolvido às vítimas na mesma noite, por volta das 19h.
Um dos criminosos que invadiram a casa foi identificado, e a Derf segue em diligências para localizá-lo. “Não mediremos esforços para prender o segundo coautor desse crime e garantir que ele responda à Justiça”, afirmou o delegado adjunto Joaquim Leitão Júnior.
Os delegados Nelder Pereira e José Mauro destacaram “que haverá empenho de todo efetivo para darmos a resposta ao caso.”