Polícia

PF encontra vídeos de acusados tendo “aula” de tiro de fuzil para ataque em Confresa; veja

Imagens fazem parte do inquérito que investiga ações do Novo Cangaço, que invadiu Confresa em 2023

Andrelina Braz | MidiaNews

Vídeos obtidos pela Polícia Federal durante Operação Baal, que investiga ações do Novo Cangaço – inclusive em Mato Grosso -, mostram integrantes de uma facção criminosa recebendo aulas de tiro de fuzil.

A Operação foi deflagrada na terça-feira (10) pela PF e Ministério Público de São Paulo, no âmbito da investigação da ação do Novo Cangaço em Confresa, em abril de 2023.

Nas imagens um dos alvos da operação, que possui registro de CAC (colecionador, atirador e caçador), aparece explicando a dois supostos integrantes de uma facção criminosa como usar o fuzil.

Em um dos vídeos, uma mulher aparece rindo após acertar um dos alvos. Após a ação, é possível ouvir um homem comemorando e destacando a precisão do tiro.

“Acertou mesmo, hein? Olha a precisão que a mulher tá atirando, acertou lá na bolinha, olha ela balançando. Eita p*, quem vai aguentar nós nesse mundo”, diz.

A mulher que aparece nas imagens foi um dos alvos da Operação. Além dela, dois homens foram presos.

Entre eles está um integrante encontrado pelos policiais em Rondonópolis (268 km de Cuiabá).

De acordo com o site G1-SP, o alvo estava em liberdade provisória, mas teve a prisão preventiva decretada novamente após descumprir medidas cautelares.

Ele é acusado de ser o responsável pelo núcleo financeiro da organização criminosa e estaria envolvido em execuções realizadas pelo grupo.

Veja vídeo

O ataque

O crime em Confresa aconteceu no dia 9 de abril de 2023, quando uma quadrilha tentou assaltar uma empresa de guarda valores. Os assaltantes se dividiram em ataques a diferentes pontos da cidade.

Uma parte da quadrilha disparou conta o quartel militar, onde também ateou fogo em um carro. Outros assaltantes destruíram o transformador de energia para dificultar a comunicação entre policiais e impedir transmissões de imagens pelas câmeras de segurança. Em seguida, a quadrilha demoliu parte do muro da Brinks Segurança e Transporte de Valores e tentou implodir a porta que dá acesso ao cofre.

  A quadrilha esperava conseguir até 40 milhões, mas não levou nada porque se deparou com grande quantidade de gás na sala do cofre, acionado como uma “fumaça” pelo sistema de segurança da empresa.

Durante a caçada aos bandidos, que durou 39 dias, a Polícia prendeu cinco assaltantes e matou outros 18.

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