Ministro Tarcísio diz que decisão sobre disputa ao Senado por MT depende de Bolsonaro
Os integrantes da bancada de MT preferem que o ministro entre na disputa ao Governo de São Paulo, o que evitaria o desgaste com os congressistas
Andhressa Barboza | RDNews
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, não ficou constrangido por estar ao lado de dois pré-candidatos ao Senado por MT, o senador Wellington Fagundes (PL), e o deputado federal, José Medeiros (Pode), e confirmou que avalia se candidatar ao cargo no próximo ano. Ele é uma das principais apostas de Jair Bolsonaro (sem partido) para 2022 e a movimentação tem desagrado alguns congressistas de MT que são aliados do presidente.
“Não sei, não faço a menor ideia. É uma questão que vou tratar com o presidente da República e vou fazer o que for melhor para o presidente. (…) Nossa prioridade é trabalhar pela reeleição do presidente Bolsonaro e, dentro desse contexto, a gente vai trabalhar dentro daquilo que for o melhor para o presidente e há possibilidade”, declarou nesta quinta (16) em visita às obras de implantação do Contorno Rodoviário de Barra do Garças.
Ao lado dele estavam o senador e o deputado federal. Outro que tenta viabilizar sua candidatura ao Senado é o deputado federal Neri Geller (PP), muito próximo do presidente da Câmara Arthur Lira (PP). Os integrantes da bancada de MT preferem que o ministro entre na disputa ao Governo de São Paulo, o que evitaria o desgaste com a bancada de MT no Congresso.
Também é estudada a possibilidade de Tarcísio disputar o Senado por Goiás o que é confirmado por ele que ainda brinca: “Você vê que eu sou um cara que estou com as portas abertas e com o coração aberto”.
Sobre partido, o ministro abriu diálogo com o MDB, mas prefere não se adiantar sobre isso. O próprio presidente precisa escolher uma sigla, pois acabou deixando o PSL, pelo qual se elegeu, depois de desentendimento sobre a direção do partido.
“A grade questão é a seguinte, nós avançamos muito nos últimos anos, apesar de todas as dificuldades, os problemas enfrentados. Houve rompimentos, saímos de uma era anti-business para uma era pró-business, caminhamos em uma linha de consolidação fiscal e para o mercado e entendo que é importante dar continuidade a esse trabalho”, explica. (Com informações do Rede da Notícia)