Livro destaca grandes vultos de Mato Grosso
O livro é uma amostragem com mais de uma centena de nomes entre tantos importantes em Mato Grosso.

Grandes vultos mato-grossenses do ontem recente e do hoje estão no livro DNA do melhor lugar do mundo, do jornalista Eduardo Gomes de Andrade, que os catalogou entre figuras que conheceu e conhece. Barra do Garças e outras cidades do Vale do Araguaia estão na obra, que não tem apoio das leis de incentivo cultural.
O livro é uma amostragem com mais de uma centena de nomes entre tantos importantes em Mato Grosso. Nessa relação, do Araguaia, não poderiam ficar de fora Valdon Varjão, Dom Pedro Casaldáliga, Olacyr de Moraes, cacique Raoni, Baú, jornalista Calixto Guimarães, Railda de Fátima, Nêgo Amâncio, Maurício Tonhá, Archimedes Pereira Lima, Vanessa da Mata e outros mais. “Olacyr de Moraes pode parecer estranho, mas o maior investimento de transporte mato-grossense foi dele, com a construção da ferrovia ligando Alto Araguaia e Alto Taquari a São Paulo”, observa o autor.
Em sua maioria os personagens do livro são estranhos para o chamado grande público, “mas todos com relevantes serviços prestados”, argumenta o autor acrescentando que o fato de o político estar no poder não o credencia para a relação.
“O que leva ao livro é a obra e feitos extraordinários, a exemplo de Vilma Moreira, a primeira e única deputada estadual negra em Mato Grosso; de Mário Juruna, o cacique da Barra que se elegeu deputado federal pelo Rio de Janeiro; de Dagmar Parini, a comandante que voava às escuras de Rondonópolis para o Pantanal; de Lázaro Papazian, o primeiro repórter fotográfico mato-grossense; do médico Jorge Yanai, pioneiro na medicina no Nortão; do padre Ezequiel Ramin, assassinado em Rondolândia; de Adão Riograndino, o primeiro a cultivar soja aqui no estado; e de Liu Arruda, o grande e saudoso humorista”, exemplifica.
O livro procurou ser o mais eclético possível e focaliza cantores, policiais militares, magistratura, jogadores de futebol, artista plástico, empresários e pesquisadores do agronegócio, religiosas com trabalho social desenvolvido, sacerdotes atuantes, políticos e colonizadores a exemplo de Norberto Schwantes (Canarana, Água Boa, Querência, Terra Nova do Norte e Nova Guarita), Guilherme Meyer (Porto dos Gaúchos), Ênio Pipino (Sinop, Cláudia, Vera e Santa Carmen), Zé Paraná (Juara e Tabaporã), Claudino Francio (Sorriso), Ariosto da Riva (Alta Floresta, Paranaíta e Apiacás), André Maggi (Sapezal) e Otávio Eckert (Campo Verde).
Eduardo Gomes foi jornalista por algumas décadas em Mato Grosso e deixou as redações em 24 de janeiro deste ano à espera da aposentadoria. O livro está em fase de revisão, e chegará ao leitor em maio – mês de aniversário de Mato Grosso.
Interessados em exemplar falem com autor pelo WhatsApp 65.99982-1191.