Polícia

Grupo responsável por “cemitério clandestino” de facção é alvo de operação

Suspeita é de que a área seja ponto para "descarte" de vítimas de uma facção criminosa.

João Aguiar | RDNews

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis (MT) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (30), a Operação Caronte, para dar continuidade nas investigações do “cemitério clandestino” encontrado na cidade. A suspeita é de que a área seja ponto para “descarte” de vítimas de uma facção criminosa.

O local foi descoberto em fevereiro deste ano. Ao todo, 11 corpos foram localizados na área e encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para serem identificados e terem a causa da morte apontada. Segundo a Polícia Civil, nesta segunda foram cumpridas 23 ordens judiciais de busca e apreensão, expedidas após investigações que visam apurar os crimes de homicídio e ocultação de cadáver no local conhecido como “cemitério clandestino”.

Durante as buscas realizadas em vários pontos de Rondonópolis, foram localizadas drogas, armas de fogo, pescado e apetrechos para pesca, que levaram à prisão em flagrante de três alvos de mandados de busca e apreensão.

Os alvos da operação são investigados pelos crimes de homicídio, organização criminosa e ocultação de cadáver. Além disso, o alvo identificado com pescado irregular responderá por pesca predatória. A operação contou com a participação de policiais civis da Delegacia Regional de Rondonópolis e teve apoio da Polícia Militar Ambiental.

O nome da operação, Caronte, é referente ao barqueiro que conduz as almas dos mortos através dos rios Estige e Aqueronte para o submundo.

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