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Golpe simula fatura de energia em MT

Juliana Alves | Gazeta Digital 

Pelo menos 36 vítimas já foram confirmadas em golpes utilizando faturas falsas da concessionária Energisa nos últimos três meses na Capital, de acordo com a Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá. Consumidores que não se atentam ao efetuar o pagamento via pix, ao invés de pagar a concessionária, estão pagando para empresas de São Paulo, Rio Grande do Sul e Maranhão.

O delegado Marcelo Ferreira de Menezes explica que a delegacia de estelionato tomou conhecimento de inúmeros boletins de ocorrência registrados com a mesma dinâmica. Os clientes entram no site que acreditam ser da Energisa, realizam o pedido de segunda via da fatura, colocam a unidade consumidora e, ao efetuar o pagamento via pix, o pagamento é direcionado para uma conta que diverge da Energisa Mato Grosso.

Porém, por não se atentar ao detalhe, muitos consumidores efetuaram o pagamento e, passado algum tempo, funcionários da Energisa foram efetuar o corte de energia e só assim os clientes descobriram que foram vítimas de um golpe.

O delegado explica que alguns dos golpistas são pessoas físicas, mas grande parte são de empresas de outros estados que foram abertas há menos de três meses e que estão regulares na Receita Federal. Marcelo Ferreira de Menezes pontua que tudo indica que essas empresas foram criadas justamente para aplicar golpes.

“As pessoas estão caindo porque não estão se atentando a isso. Quando você vai finalizar seu pagamento por pix, você vê o destinatário, a data e a confirmação por senha. Ali você tem que perceber se é ou não a Energisa ou qualquer outro”.

O delegado explica que não é apenas pelo site que os pagamentos estão sendo adulterados, mas também pelo aplicativo da Energisa.

“Uma linha investigativa é a criação de um site falso, com o mesmo layout, com tudo idêntico, mas quando você está dentro do aplicativo da concessionária, já muda. A gente não pode afirmar que houve vazamento de informação ou que os dados dos clientes foram acessados, mas também não se pode descartar como uma linha de investigação. A Energisa está sendo oficiada para informar o que está acontecendo e quais providências foram tomadas”.

 

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