Polícia

Força-tarefa mantém cerco contra criminosos no TO; veja o que se sabe sobre as buscas

Grupo é suspeito de ser o mesmo que atacou cidade de Confresa (MT) no fim de semana. Nesta terça-feira (11), as forças de segurança montaram base em uma fazenda da região de Pium.

Patrício Reis e Ana Paula Rehbein, g1 Tocantins e TV Anhanguera

A força-tarefa com várias forças policiais segue em cerco contra um grupo criminoso na zona rural de Pium, na região oeste do Tocantins. A suspeita da polícia é de que a organização criminosa seja a mesma que aterrorizou a cidade de Confresa (MT) no domingo (9). Nesta terça-feira (11), as forças de segurança montaram base em uma fazenda da região.

Os criminosos teriam chegado ao estado em barcos e após desembarcarem entraram em confrontos com a Polícia Militar e fizeram uma família refém. Veja o que se sabe sobre o cerco aos criminosos:

Após o assalto em Confresa (MT), os criminosos saíram do Mato Grosso em embarcações, desceram pelo Rio Araguaia e entraram em território tocantinense no rio Javaés.

Projeto à propriedade rural onde fica o Projeto Canguçu, da UFT, eles afundaram as embarcações, roubaram veículos e deram de cara com alunos do curso de formação da Patrulha Rural da Polícia Militar. Neste momento ocorreu o primeiro confronto, por volta das 14h30 de segunda-feira (10).

Os criminosos se dividiram em pelo menos dois pequenos grupos para fugir dos policias. Um dos grupos foi até a fazenda Agrojan e fez uma família refém. A família foi libertada após a polícia se aproximar e aconteceu um novo confronto.

Na noite de segunda-feira (10) as equipes policiais entraram em novo confronto com os criminosos, por volta das 19h, sendo que um dos indivíduos foi atingido e morreu no local.

O corpo do suspeito morto chegou ao IML de Paraíso do Tocantins no início da tarde desta terça-feira (11). Ele ainda não foi identificado.

Durante a ação os policiais apreenderam duas metralhadoras de fogo, calibre 50, um fuzil 762, munições, capacetes e coletes balísticos, além de um motor de popa e gasolina.

O cerco na região está mantido nesta terça-feira (11). Uma base foi montada pela força-tarefa na sede da fazenda Agrojan. As buscas pelos suspeitos também contam com embarcações e aeronaves.

Além dos batalhões da Polícia Militar, a operação conta com o apoio da Polícia Civil do Tocantins, Polícia Federal e as Polícias do Mato Grosso, Goiás e Pará.

Em entrevista ao g1, o major Marcos Morais, porta voz da Polícia Militar do Tocantins, contou como a polícia encontrou os criminosos na segunda-feira (10).

“Nós estamos formando 120 alunos no curso de patrulha rural e nesse momento eles estavam nesse local fazendo estágio de patrulhamento, exatamente no local em que se depararam com esses suspeitos”, explicou.

Segundo o major, as armas e munições apreendidas eram capazes de derrubar helicóptero e os criminosos continuam fortemente armados.

“A metralhadora .50 é própria para derrubar helicóptero, abater. Se ela atingir, tem poder de derrubar um helicóptero. Então, se tratando de um ser humano é uma folha de papel. O fuzil 762 é um fuzil com menor poder, mas suficiente para atravessar uma pessoa de colete”, explicou o major.

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