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Eleição na ALMT: Eduardo Botelho cita “benção” de 24 deputados; Max diz que grupo queria “consenso”

Eleição acontece na próxima quarta (1ª), quando Botelho deve ser novamente reconduzido à Presidência.

Gabriel Rodrigues | RDNews 

O atual presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), afirmou na tarde desta quinta-feira (26) que tem a “benção” de praticamente de todos os parlamentares da nova legislatura para disputar novamente o comando da Mesa Diretora.

A declaração foi dada em sua casa, logo após reunião com o seu grupo político e anúncio oficial, na manhã de hoje, do acordo selado com o grupo liderado pelo 1º secretário Max Russi (PSB). A eleição acontece na próxima quarta (1º), logo após  a posse dos parlamentares.

Conforme Botelho, de todas as eleições que presenciou na Assembleia, essa será a de consenso quase que absoluto. Ele reiterou, ainda, que a chapa será “democrática”. A composição ocorre com Max repetindo o cargo que já ocupa, tendo deixado de lado o desejo de disputar a Presidência. Já os demais cargos na Mesa serão definidos entre os demais partidos que têm até dois deputados eleitos.

“[Vamos montar] a chapa mais democrática possível. E nós evidentemente temos prazo para fechar até segunda. Faltamm algumas definições […]. De todas as eleições que eu estive aqui, nunca houve fechamento assim, que praticamente houvesse a benção dos 24 deputados e essa [eleição] está tendo”, afirmou.

Segundo Max, a condução da Casa durante a gestão de Botelho pesou para que houvesse o acordão entre os parlamentares e o seu próprio grupo político, formado por cerca de 12 parlamentares, pedia pela composição.

“Conversamos e entramos em um entendimento que seria o melhor para a Casa […] A Assembleia foi bem conduzida, acho que foi isso que pesou na decisão dos deputados trabalharem em favor dessa composição. O que eu escutava dos deputados que estavam comigo é que eles queriam a composição. Eu também escutei isso dos deputados que estavam com Botelho. Os dois queriam isso, mas é lógico que tem que acomodar e ver com qual colocação cada um ficaria”, explicou.

Na visão do experiente político, deputado estadual diplomado Júlio Campos (União Brasil), o melhor cenário foi a composição entre os aliados do mesmo grupo, resultando em um ambiente sem “sequelas” que poderiam ser deixados por uma eventual disputa. “O nosso sonho é não termos disputa, não ter sequela. Eu acho que qualquer disputa deixa algo a desejar”, disse, ao deixar a reunião.

Ao comentar se faria parte da Mesa, brincou e reiterou que talvez daqui dois anos consiga uma “beirada” na 5ª Secretaria, já que é seu 1º mandato como estadual, precisando inicialmente se “adaptar’ ao ambiente.

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