Duas pessoas são presas ao tentar aplicar golpe de saques do FGTS emergencial em agência bancária de Aragarças – veja
Um terceiro suspeito, que aplicaria o mesmo golpe em Barra do Garças, conseguiu escapar da polícia.

Clênia Lima | Rede da Notícia
Dois homens de 33 e 49 anos foram presos no início da tarde desta terça-feira (31), na cidade de Aragarças (GO), suspeitos de golpes de benefícios federais, por meio de saques fraudulentos do FGTS emergencial. Documentos falsos e dinheiro foram apreendidos com os supostos golpistas.
Conforme informações da Polícia Militar, os homens foram presos no interior da única agência da Caixa Econômica Federal do município, após o gerente suspeitar da origem do documento apresentado por um dos envolvidos.
A PM foi acionada pela equipe bancária, e no interior da agência abordou um dos suspeitos. Os policiais desconfiaram das informações repassadas por ele e através da checagem ao sistema informatizado de dados, constataram que ele usava documento em nome de outra pessoa.
Diante da situação, o homem confirmou que estava portando documento de identidade falso e revelou aos militares o seu verdadeiro nome, confessando que estava na agência para a prática de golpes por meio de saques do FGTS emergencial.
O suspeito ainda informou que outros dois comparsas o acompanhavam na prática fraudulenta.
Os policiais conseguiram identificar do lado de fora da agência bancária, o segundo envolvido que aguardava dentro de um veículo. Ao ser abordado, o homem assumiu a prática dos golpes.
No veículo foram encontradas 51 identidades falsas que seriam usadas para a realização dos saques em agências de diferentes cidades do Brasil, para não despertarem suspeitas. Com eles também foram apreendidos mais de R$ 4 mil em espécie, supostamente proveniente dos saques já realizados.
Segundo a polícia, o terceiro envolvido havia ficado na cidade de Barra do Garças (MT), tentando realizar outros saques. Apesar da busca policial, ele não foi encontrado.
Os dois homens presos disseram que são moradores da cidade de Goiânia (GO), e que contratavam hackers para realizarem o levantamento das informações sobre possíveis beneficiados e pela Internet, compravam as identidades falsas que eram usadas nas agências bancárias para a realização dos saques.