Cidades

Documentário Afetos – a tela mágica será lançado dia 29 de maio em Barra do Garças

Produção audiovisual discute cultura digital na infância.

Assessoria

O documentário Afetos – a tela mágica será lançado para público aberto no dia 29 de maio em Barra do Garças, com entrada gratuita. O local escolhido para a exibição oficial é o anfiteatro Fernando Peres de Farias, na sede da Prefeitura, no centro da cidade.

Nos dias 27 e 28 de maio, o filme será apresentado para cerca de 400 professores de escolas públicas, em sessões especiais realizadas em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, como atividade de capacitação dos profissionais da educação.

A cultura digital e os nossos afetos

Produzido com recursos da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel-MT), o documentário de 20 minutos problematiza a cultura digital na infância. Segundo a diretora e roteirista, a comunicadora e doutora em Educação pela Universidade Federal de Mato grosso (UFMT), Aliana Camargo, afetos é tudo o que provoca desejos.

Afetos é o nosso querer, e nele está relacionado o nosso sentir e o nosso pensar. Por ser componente condicionante para a nossa vivência, os afetos são parte importante de tudo o que a criança irá vivenciar vendo um vídeo, uma imagem no Instagram, ou um vídeo curto no Tik Tok.

Aliana Camargo, diretora e roteirista do documentário Afetos – a tela Mágica

Aliana adverte que podemos ter afetos bons e/ou afetos ruins. Por isso, defende a mediação do acesso das crianças às telas de computador e celular.

O ser humano vai formando a si como um ser inacabado. E pensemos na questão da criança: se o adulto é o resultado direto de sua infância, a criança, como ser social, é a expressão do que vive e se “alimenta”. Então, para a formação dessa criança como ser social, dotado de personalidade, é importante estarmos atentos ao que ela vê e consome na cultura digital. Quem deve definir o quer a criança vai ver não é ela, e sim um adulto. A criança tem muito forte dentro dela o querer e o sentir; o pensar ainda não está refinado na criança; quem faz esse papel mediador são os adultos.

Aliana Camargo.

A documentarista diz que as escolas e os familiares precisam de ajuda para pensar a formação humana com a tela, e o documentário Afetos – a tela mágica, inspirado na sua tese de doutorado Crianças conectadas ao Youtube: vivências na cultura digital, pode se constituir em importante ferramenta pedagógica.

Todos nós precisamos de ajuda para pensar esta formação humana com tanta tela. Tanta ansiedade. O tempo fluido, dinâmico, instantâneo. A impressão é que com um clique conseguimos tudo. E isso não é verdade. Precisamos refletir, respirar e perceber para onde vamos caminhar. Acredito que o documentário pode contribuir como ponto de partida para a reflexão do quão a cultura digital faz parte de nosso cotidiano e nossas escolhas.

Aliana Camargo.

Tanto a tese de Aliana quanto o documentário foram construídos sob grande influência, entre outros autores, do psicólogo e pensador russo Lev Vigotski.

Na entrevista anexa, também acessível no site oficial do projeto (https://afetostelamagica.wixsite.com/documentario), a diretora e roteirista Aliana Camargo aprofunda as reflexões do documentário, fala das teorias de Vigotski e sua adaptação à linguagem audiovisual e dá mais detalhes da produção que dirigiu.

Documentário é baseado em depoimentos de crianças e especialistas

O documentário Afetos – a tela mágica é ancorado em depoimentos de oito crianças, que falam da sua relação com as telas, e entrevistas com quatro especialistas em educação, psicologia e sociologia.

Uma das crianças, Sophia Araujo Alves, também atua como atriz no documentário. Ela representa a personagem Sophia, que vai costurando a trama.

As especialistas entrevistadas são Kátia Morosov (doutora em Educação, pedagoga, professora Titular da UFMT; Geruza Vieira (doutora em Sociologia, professora da UFMT); Gisele Toassa (doutora em Psicologia, professora da UFG) e Alyne Farias (psicóloga).

A produção do documentário teve a contribuição da professora, pedagoga, arte-educadora e doutora em educação Yandra Firmo, que realizou a consultoria pedagógica e a preparação da atriz mirim para interpretar o seu papel no documentário.

Produção envolve grande equipe, recursos da Secel-MT e parceria com NPD e Cineclube Roncador/UFMT

A direção e o roteiro do documentário Afetos – A tela mágica são de Aliana Camargo. A produção executiva é de Carina Benedeti, a direção de produção, de Clea Torres, a consultoria pedagógica, de Yandra Firmo e a direção de fotografia, de Cristiano Costa.

Eles lideram equipe de mais de 20 profissionais envolvidos na produção. Veja ao final a ficha técnica completa.

Produzido nos anos de 2022 e 2023 em Barra do Garças (MT), com entrevistas realizadas em Cuiabá (MT) e Goiânia (GO), o documentário foi realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso (Secel-MT).

O curta foi contemplado com recursos do “Edital de Seleção Pública Nº 10/2021/SECEL/MT – AUDIOVISUAL, mediante assinatura de Termo de Compromisso Especial 01/Audiovisual/2022”.

Afetos – a tela mágica teve ainda o apoio do Núcleo de Produção Digital (NPD) e do Cineclube Roncador, ambos vinculados à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Câmpus Araguaia.

Serviço:

O quê: Lançamento do documentário Afetos – a tela mágica

Onde: Anfiteatro Fernando Peres de Farias, na sede da Prefeitura de Barra do Garças.

Quando:

29 de maio de 2024, 19h, exibição seguida de debate, aberta ao público em geral.

27 e 28 de maio de 2024, sessões especiais para professores da rede municipal de ensino de Barra do Garças.

Como: Exibição seguida de debate com a diretora e roteirista.

Quem:

Contato para entrevistas:

Aliana Camargo, autora, diretora e roteirista (65 9 8115 8999)

Assessoria de Imprensa: Edson Spenthof (66 9 9998 8688)

Sinopse:

O que são os afetos e como operam em nossa mente? O que é a vivência digital? Como a personalidade está sendo formada diante das telas? O documentário traz depoimentos de crianças que relatam suas vivências com as tecnologias digitais e o olhar de especialistas das áreas da educação, psicologia e sociologia. A proposta é debater sobre as mudanças na vida de crianças e jovens a partir de sua intensa relação com a tela mágica.

Duração: 20 minutos

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