Cidades

Deputado é contra aumentar número de parlamentares em MT

Crescimento populacional libera Estado para 27 representantes.

Do Folhamax

O deputado estadual Max Russi (PSB), que também atua como primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, se posicionou contra o aumento de parlamentares no Legislativo estadual. A mudança aconteceria a partir das eleições de 2026 e refere-se ao crescimento populacional demonstrado pelo Censo 2022, que reconfigurou o número de habitantes brasileiros, fazendo com que Mato Grosso esteja apto para receber mais três legisladores.

Atualmente, são 24 deputados estaduais, mas com a alteração, a Assembleia passará a ter 27 parlamentares. Ao comentar sobre o tema, Russi afirmou que o aumento seria “desnecessário”.

Na opinião dele, os deputados atuais conseguem representar bem todas as regiões do Estado. “Eu sou contrário. Acho que não tem necessidade. Acho que a Assembleia é bem representada pelos 24 deputados, que estão praticamente em todas as regiões de Mato Grosso. Não tem necessidade. Não vai ser três deputados a mais ou três deputados a menos que vai impactar ou influenciar no trabalho da ALMT. Então, particularmente eu já me posicionei contrário contra essas novas vagas”, declarou Max Russi, na segunda-feira (16).

De acordo com a Constituição de Mato Grosso, o número de deputados ocupando cargo na Assembleia Legislativa corresponde ao triplo da representação do Estado na Câmara de deputados federais. Dessa forma, esse número pode chegar a 36, caso a bancada federal aumente ainda mais nos próximos anos.

Nesse contexto, por causa do aumento da população, o número da bancada federal de Mato Grosso será ampliado e, por consequência, o de deputados estaduais também. Atualmente, são oito deputados federais que representam o Estado em Brasília (DF), mas a partir das próximas eleições, a quantidade sobe para nove.

Assim como Russi, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (UB) também não concorda com a ampliação, mas já está preparando a sede do Legislativo estadual para a chegada dos novos parlamentares. Todavia, conforme Botelho explicou, não haverá alteração no orçamento da Casa de Leis estadual porque o órgão dispõe de recursos em caixa para arcar com as despesas das novas vagas.

Os novos deputados custariam aproximadamente R$ 3,4 milhões anualmente, sem considerar os funcionários dos gabinetes. Isso porque a remuneração atual dos deputados é de R$ 31.238,19, além da Verba Indenizatória, no valor de R$ 65 mil.

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