Cidades

Chacina em MT: em setembro, pedreiro estuprou e esfaqueou mulher no pescoço

Gilberto Rodrigues dos Anjos tinha mandados de prisão em Lucas do Rio Verde e Mineiros (GO).

Angélica Callejas | MidiaNews 

Autor confesso do assassinato de quatro mulheres da mesma família, ocorrido na sexta-feira (24), em Sorriso, o pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, era foragido da Justiça de Lucas do Rio Verde por estupro e tentativa de homicídio e de Mineiros (GO) por latrocínio.

O delegado Bruno França, responsável pela investigação dos homicídios família sorrisense, revelou que o crime em Lucas teria sido semelhante ao da chacina que vitimou Cleci Calvi Cardoso, 46, Miliene Calvi Cardoso, 19, e duas menores de 13 e 10 anos.

Na época do caso, ocorrido em setembro deste ano, Gilberto invadiu a residência da vítima, a surpreendeu enquanto dormia e a estuprou. Depois do crime sexual, o pedreiro tentou matar a mulher com uma facada no pescoço. Apesar do ferimento, ela conseguiu reagir e se desvencilhar dele.

Outra pessoa que estava na casa tentou intervir na agressão e foi atingida com um soco no rosto desferido por Gilberto. Depois dos crimes, ele fugiu em uma bicicleta.

Caso de Sorriso

Na noite de sexta-feira (24), segundo Gilberto, após ingerir drogas, ele invadiu a casa para furtar, mas teria sido flagrado por Cleci. Assim, ele se apossou de uma faca e feriu a mulher. Ao tentar ajudar a mãe, Miliene acabou sendo esfaqueada também.

Em seguida, ainda conforme o depoimento do pedreiro, ele esfaqueou a menina de 13 anos, e a outra menor, de 10, foi asfixiada. Após isso, Gilberto teria cometido estupro contra Cleci, Miliene e a adolescente.

Depois de pegar algumas peças de roupas íntimas das vítimas, ele retornou à obra ao lado da residência de Cleci, onde trabalhava e morava. No caminho, ele descartou as roupas que utilizava no momento dos assassinatos em um contêiner.

Os corpos das quatro vítimas foram encontrados somente na segunda-feira (27). Momentos depois, Gilberto foi preso pela Polícia Civil na construção. O chinelo que ele usava na noite da chacina correspondeu a uma pegada de sangue na cena do crime.

O assassino está detido no presídio Ferrugem, em Sinop, onde aguarda audiência de custódia.

O caso ainda é investigado pela Polícia Civil.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo