Câmara de Torixoréu aprova Moção de Repúdio contra Energisa
A iniciativa, assinada por todos os vereadores, denuncia a precariedade do serviço prestado, que tem causado transtornos constantes à população.
Do Semana7
A Câmara Municipal de Torixoréu aprovou, nesta segunda-feira (7), uma Moção de Repúdio contra a empresa Energisa Mato Grosso – Distribuidora de Energia S.A., responsável pelo fornecimento de energia no município. A iniciativa, assinada por todos os vereadores, denuncia a precariedade do serviço prestado, que tem causado transtornos constantes à população.
De acordo com o documento, os moradores de Torixoréu enfrentam quedas frequentes de energia, sem aviso prévio, impactando o comércio, órgãos públicos, unidades de saúde e escolas. Mesmo em períodos sem intempéries climáticas, o fornecimento de energia continua instável, o que levanta preocupações sobre a estrutura da rede elétrica da cidade.
A Câmara destaca que a empresa não informa previamente os consumidores sobre desligamentos programados ou emergenciais, impedindo que comerciantes e instituições possam se organizar para minimizar os prejuízos. O documento enfatiza que a energia elétrica é um serviço essencial, cuja regulamentação é de responsabilidade do governo federal. No entanto, diante das falhas recorrentes da concessionária, os vereadores cobram ações imediatas dos órgãos fiscalizadores, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (AGER-MT).
A Moção de Repúdio determina três ações principais: repúdio público à ineficiência da Energisa no fornecimento de energia em Torixoréu; solicitação de providências urgentes à ANEEL e à AGER-MT para fiscalizar e garantir melhorias no serviço; envio oficial da Moção à Energisa, ANEEL, AGER-MT, Ministério Público Estadual e Assembleia Legislativa de Mato Grosso, para que sejam tomadas medidas cabíveis.
Os vereadores ainda ressaltaram que a moção não é contra os técnicos e colaboradores da Energisa, mas sim contra a má gestão da empresa, que não tem assegurado a qualidade do serviço exigida por lei. A medida foi assinada por oito vereadores, incluindo o presidente Robson Ney Barcelos Figueiredo.
A reportagem entrou em contato com a Energisa, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
