Cidades

Artista visual e arte-educador Sérgio Astral apresenta seu trabalho na Mostra de Cursos, Extensão e Cultura da UFMT

A trajetória de um artista visual é construída com cores, formas e, acima de tudo, propósito.

Assessoria

Nos dias 1º e 2 de setembro, a cidade de Barra do Garças se transformou em um polo cultural com a vibrante Mostra de Cursos, Extensão e Cultura da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O evento, que abriu as portas da universidade para a comunidade, foi uma celebração do conhecimento e da criatividade, destacando a riqueza dos projetos acadêmicos e a efervescência artística da região.

Para o artista visual e arte-educador Sérgio Astral, a participação na mostra representou o ápice de um trabalho de anos, provando como a arte pode ser um motor de transformação social. A exposição foi uma vitrine de seu projeto “Manu Onça”, financiado pelo Edital Paulo Gustavo, que levou sua arte para as ruas e, mais importante, para as salas de aula, democratizando o acesso à cultura e inspirando as novas gerações.

A trajetória de um artista visual é construída com cores, formas e, acima de tudo, propósito. O projeto “Manu Onça” de Sérgio Astral tem justamente essa essência: usar a arte para conectar pessoas e resgatar a identidade cultural local.

Inspirado na força da onça-pintada, símbolo do cerrado, o projeto busca despertar a “onça humana” em cada indivíduo, celebrando a beleza e a resiliência do povo da região.

A mostra na UFMT foi o palco perfeito para apresentar as obras nascidas desse conceito, mostrando como a arte pode ser uma ferramenta de reflexão e empoderamento.

Cada tela e grafite expostos ali não representavam apenas a visão de um artista, mas a voz de uma comunidade que se expressa por meio da cultura. O evento sublinhou a importância de plataformas universitárias que acolhem e dão visibilidade a iniciativas que fortalecem o tecido social e cultural.

A participação de Sérgio Astral na mostra foi muito além de expor suas próprias obras. Como arte-educador, seu trabalho se expande para as escolas.

A convite da Secretaria da Cultura e da Prefeitura Municipal de Barra do Garças, o artista atua na Escola Estadual Francisco Dourado, onde oferece oficinas de grafite, stencil e artes visuais para a juventude.

Esse trabalho permite que ele testemunhe de perto o impacto transformador da arte na vida dos adolescentes. Muitos deles, que talvez jamais tivessem contato com o universo artístico, agora se expressam por meio de cores e traços, encontrando na criatividade uma forma de canalizar suas energias e construir um futuro promissor.

A mostra também foi uma oportunidade para celebrar o trabalho desses jovens, cujas obras foram expostas ao lado das do artista, demonstrando o poder da educação artística.

Todo esse movimento cultural em Barra do Garças é fruto do esforço conjunto de diversas instituições e pessoas. A classe artística registra uma imensa gratidão à UFMT, que abriu as portas e acolheu o evento com profissionalismo e carinho, demonstrando seu compromisso com a cultura e a comunidade.

Um agradecimento especial vai para a Prefeitura Municipal de Barra do Garças e sua Secretaria da Cultura, por acreditarem na arte como ferramenta de educação e por darem a Sérgio Astral a oportunidade de trabalhar nas escolas.

A Comitiva da Cultura de Mato Grosso também tem um papel crucial, fornecendo o apoio necessário para que projetos como o “Manu Onça” se tornem realidade. A colaboração entre o poder público, as instituições de ensino e a sociedade civil é o que, de fato, faz a diferença.

A mostra da UFMT foi mais do que um evento: foi um marco. Um ponto de encontro onde a arte, a educação e a cultura se uniram para evidenciar a força de Barra do Garças. Ver tantas pessoas, de diferentes idades e histórias, se conectando com o trabalho de Sérgio Astral e, principalmente, com o dos seus alunos, é motivo de grande alegria e serve de motivação para continuar.

O compromisso do artista é seguir usando sua arte para inspirar, educar e construir pontes. O agradecimento se estende a todos os parceiros, professores, secretários e, especialmente, à juventude, que o ensina a cada dia. Que a cultura continue viva e forte na região.

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