Polícia

Antes de ser enterrada, criança mexeu a mão e tio deu enxadada final

Homem detalhou crime, revelou ter apagado mensagens do celular e alega uso de drogas.

Luis Vinicius | RDNews 

Investigações da Polícia Civil de Terra Nova do Norte (MT) apontam que Yara Salvador Matiello, de 9 anos, estava viva pouco antes de ser enterrada em uma cova rasa de um sítio da cidade. Em seu depoimento, o carpinteiro José Marcos da Silva Lima, 29 anos, suspeito do crime, disse que, ao perceber que a sobrinha ainda estava mexendo as mãos, deu enxadada na cabeça dela terminar de executá-la.

O depoimento de José Marcos foi colhido pelo delegado responsável pelo inquérito policial (IP), José Getúlio. Depois de confessar o crime e apontar onde enterrou o corpo da sobrinha, o homem deu detalhes da morte da criança.

José Marcos disse que, na noite de terça-feira (19), às 21 horas, saiu do sítio que trabalha e foi à cidade para buscar pasta base. Ele alegou à autoridade policial que só se lembra de acordar por volta das 3 horas, de quarta-feira (20), com a sobrinha morta ao seu lado na cama.

O suspeito disse que pegou a vítima pelos braços e levou até mato para enterrar. Ao chegar ao local, ele começou a cavar um buraco quando percebeu que a menina mexeu a mão. Na seguida, ele disse ter dado uma pancada com a enxada na cabeça dela para “terminar de matar”.

Para os investigadores, José Marcos sufocou a vítima e ela ficou desacordada. O suspeito pensou que ela já estaria morta e, por isso, iniciou o processo de “sepultamento”.

José Marcos ainda acrescentou que após enterrar a sobrinha retornou para casa. Ele ainda teria dito que levantou às 4:30h para trabalhar e que por volta das 5 horas viu que haviam conversas com a sobrinha no Whatsapp e decidiu apagar. Ao ser questionado pelo delegado, ele disse que não chegou a ler as conversas.

Às 7 horas, José Marcos foi procurado pelo seu patrão que o informou que Yara havia desaparecido e que a mãe dela estava suspeitando dele.

Diante disso, ele foi à delegacia com a irmã, mãe da vítima, para saber o que estava ocorrendo.  Em conversas com José Getúlio, ele resolver contar a verdade e confessou o crime e onde havia enterrado o corpo.

À procura de emprego

O carpinteiro ainda contou que foi para Terra Nova do Norte à procura de emprego e ficou morando com a irmã, mãe da vítima, por quatro meses e que havia se mudado há duas semanas.

Ele será levado ao Poder Judiciário onde será submetido à audiência de custódia. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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