Polícia

Mãe e filha são vítimas de estupro coletivo após encontro com jovem que conheceu pela internet

Sete pessoas foram encaminhadas à delegacia. A jovem, de 19 anos, mantinha um relacionamento com um dos suspeitos pela internet, e foi até a casa do amigo dele com a mãe.

Do G1 MT

Uma mãe de 34 anos e a filha dela, de 19 anos, foram vítimas de estupro coletivo no Distrito de Santa Elvira, em Juscimeira (MT), entre sábado (12) e domingo (13), segundo a Polícia Civil. Sete pessoas suspeitas de envolvimento no crime, entre elas dois adolescentes, foram encaminhadas à delegacia nessa segunda-feira (14).

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Ricardo Franco, nesta terça-feira (15), três suspeitos foram autuados em flagrante por estupro, importunação sexual, lesão corporal e corrupção de menores. Já os outros quatro conduzidos prestaram depoimento apenas na condição de testemunhas e foram liberados.

A polícia informou que as vítimas moram em Cuiabá e foram passar o final de semana no distrito com um grupo de pessoas. Entre elas, estava um dos suspeitos autuados, de 26 anos, com o qual a garota mantinha um relacionamento pela internet.

Durante uma das festas que ocorreram na casa, as mulheres teriam sido estupradas por três homens – um detido e um que está foragido – e um adolescente – também conduzido à delegacia.

Ainda conforme as investigações, o namorado virtual da jovem teria participado do estupro coletivo contra ela e a mãe dela no sábado (12), e, no dia seguinte, somente contra a mãe da namorada.

O suspeito, segundo a polícia, possui várias passagens criminais e saiu há cerca de um mês do presídio da Mata Grande.

O segundo envolvido, que também é maior de idade, é o dono da casa em que ocorreram os fatos. De acordo com o delegado, ele não participou do estupro coletivo, mas assediou as duas vítimas.

O proprietário teria sido rejeitado pelas mulheres. Inconformado, a polícia disse que ele agrediu a jovem com um tijolo, lesionando o pé dela. Com isso, a polícia o autuou em flagrante pelos crimes de lesão corporal, importunação sexual e corrupção de menores.

A polícia também identificou um dos adolescentes encaminhados à delegacia no estupro coletivo. Ele não estava em situação de flagrante, uma vez que o fato ocorreu no sábado. No entanto, o menor também foi ouvido e responderá por procedimento de ato infracional análogo a estupro.

Segundo o delegado Ricardo Franco, a ocorrência é considerada grave e exigiu um trabalho minucioso nas oitivas para esclarecimento dos crimes.

A investigação continua em andamento. A polícia agora tenta identificar a participação de um terceiro homem no estupro, que ainda não foi localizado.

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