Virginia Mendes defende debate sobre prisão perpétua no Brasil após aprovação da medida na Itália
Primeira-dama de Mato Grosso afirma que o país precisa discutir punições mais duras para feminicidas.

Mailson Prado | Unaf
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, voltou a defender punições mais rígidas para autores de feminicídio e violência doméstica no Brasil, ao comentar a recente aprovação da prisão perpétua na Itália.
Para Virginia, o avanço italiano reforça um debate urgente que o país não pode mais adiar.
“A Itália deu um passo histórico ao aprovar a prisão perpétua para criminosos extremamente perigosos. Aqui no Brasil, mulheres continuam sendo assassinadas todos os dias. Nós precisamos trazer esse debate para o Brasil, com seriedade e coragem”, afirmou.
Segundo Virginia Mendes, o momento exige responsabilidade do poder público e sensibilidade diante da crescente onda de violência contra mulheres. Ela reforçou que não é mais possível assistir à repetição de crimes brutais enquanto legislações ultrapassadas permitem que feminicidas retornem rapidamente ao convívio social.
“Ninguém quer punir por punir. O que defendemos é que a vida da mulher seja colocada em primeiro lugar. Quando um feminicida cumpre poucos anos de prisão, nós falhamos como sociedade. Precisamos rever as leis, modernizar o Código Penal e discutir medidas mais duras, sim”, destacou.
A primeira-dama reforçou ainda que continuará defendendo o fortalecimento das leis de proteção à mulher e cobrando mudanças estruturais, inclusive com apoio nacional, para que o Brasil avance no enfrentamento à violência de gênero.
“Se a Itália fez, o que impede o Brasil de mudar essa lei de 1940, tão retrógrada? Cadê o presidente, cadê os senadores, os deputados? As mulheres não podem esperar mais”, alertou.









