Mulher é presa suspeita de usar a própria casa para o comércio de drogas em Aragarças
Ela já havia sido presa anteriormente com um dos filhos, durante a Operação “Dana Da’Ra”, em maio deste ano.
Da redação | Rede da Notícia
A Polícia Civil de Aragarças deflagrou na terça-feira (02), a Operação “No Detuvo”, e prendeu em flagrante uma mulher suspeita de tráfico de drogas no Setor Bela Vista. A ação contou com apoio da Companhia de Policiamento Especializado (CPE).
O nome da operação faz referência à persistência da investigada na prática do crime.
Ela já havia sido presa anteriormente com um dos filhos, durante a Operação “Dana Da’Ra”, em maio deste ano.
As investigações tiveram início há cerca de cinco meses, após novas denúncias apontarem que a mulher teria retomado a comercialização de drogas em sua residência, localizada em frente a uma escola infantil.
Durante esse período, os policiais registraram intensa movimentação de usuários no local, com imagens e vídeos que reforçaram as suspeitas.
Pouco antes da ação policial, os investigadores flagraram um homem comprando entorpecente no imóvel. Ele foi abordado e estava com uma porção de substância análoga à maconha.
Questionado, confirmou que havia adquirido a droga na casa da suspeita.
Diante do flagrante, as equipes entraram na residência, momento em que a mulher tentou esconder entorpecentes no botijão de gás, mas foi contida.
No interior da casa, os agentes encontraram diversas porções de drogas semelhantes a maconha e crack, já fracionadas para venda, além de itens utilizados no comércio ilegal.
Os policiais também apreenderam dois celulares; 57 porções de substância análoga à maconha; uma porção petrificada e fragmentos semelhante a crack; uma balança digital de precisão e embalagens para fracionamento de drogas.
A suspeita recebeu voz de prisão ainda no local, e após exame clínico no Hospital Municipal Getúlio Vargas, foi encaminhada à Delegacia de Aragarças, onde optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório. Em seguida, foi entregue à Unidade Prisional de Israelândia, onde permanece à disposição da Justiça.
A Polícia Civil informou que as investigações seguem em andamento para identificar possíveis envolvidos e ampliar o combate ao tráfico na região.
