Ex-vereador Garrincha não resiste ferimentos de acidente de trabalho e morre em Barra do Garças
Garrincha estava realizando trabalho de podas de árvores quando um poste de concreto caiu sobre ele.

Da redação | Rede da Notícia
O ex-vereador e ambientalista Francisco Cândido da Silva, de 62 anos, que foi vítima de um acidente de trabalho na tarde desta segunda-feira (25), em Barra do Garças, não resistiu à gravidade dos ferimentos e foi à óbito.
Garrincha, como era conhecido, estava realizando um trabalho de podas de árvores, na Radial José Maurício Zampa, quando um poste de concreto caiu sobre ele.
Socorrido pela equipe do Corpo de Bombeiros, ele foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi entubado.
O óbito ocorreu por volta das 17h35, quando ele dava entrada no Hospital Municipal Milton Morbeck, com quadro clínico considerado gravíssimo, com múltiplas fraturas de osso da face e crânio.
Garrincha foi vereador por Barra do Garças entre os anos de 2017 a 2020, se candidatou na última eleição, porém, não foi eleito. Nas eleições de 2016, ele foi o vereador mais votado com 1.372 votos, sendo o mais votado entre os 15 eleitos.
Antes de entrar para o cenário político, se tornou conhecido na luta em defesa aos animais, e por atuar na criação da brigada de incêndios no município.
Atualmente, trabalhava com podas de árvores e mantinha as ações voltadas às questões ambientais.
A notícia do falecimento causou grande comoção em Barra do Garças e região, expressada por inúmeras postagens de mensagens de pesar nas redes sociais.
Garrincha morava no Bairro Jardim das Mangueiras, era casado, pai e avô.
Em primeiro lugar gostaria de externar meus pesares à família do impagável Garrincha: Esposa, filho e filha que foram meus alunos. Faço isso em nome do SINTEP-MT/Educação, carreira a que ele pertenceu. Vigia do quadro da SEDUC, prestava serviço em uma ONG que ele mesmo criou, com relevantes serviços a Barra do Garças. Não obstante essa louvável atuação fora dos quadros da Educação, gostaria de REGISTRAR aqui a minha visão sobre a causa desse fim precoce: esse acidente NAO TERIA ACONTECIDO caso o trabalho de podas de árvores fosse realizado por quem de DEVER e COMPETÊNCIA: o Corpo de Bombeiros MILITAR que, não sei a que título, resolveu cuidar da Escola Norberto Schwantes, usurpando uma homenagem! Como vimos, o papel foi invertido e o ÔNUS é esse! Há autoridades que deveriam ser responsbilizadas por semelhante desvio de finalidade; Governo de Mato Grosso e o ex-prefeito de Barra do Garças, que fez uso indevido do FUNREBOM – um fundo que por algum tempo fora arrecadado através da Conta de Energia nos idos da decada de 2010, e que NUNCA fora repassado aos Bombeiros. A História não esquece! Uma cidade tranquila em que os sinistros relacionados com incêndios são raros, e os atendimentos a afogamentos ou alagamentos são esporádicos, não haveria porquê não termos um sistema de podas sistemáticas realizadas ou pela ENERGISA, ou pelos Bombeiros Militares; jamais por voluntariado.
Fica aqui, mais uma vez, registrada a minha indignação por essa falha que ocorreu porque os equipamentos adequados para realizar semelhante tarefa estão com o CORPO DE BOMBEITOS MILITAR, que por sua vez insiste em atuar na Escola. Quem recebeu formação (Arara Azul) para trabalhar nas escolas estava atuando numa área onde, até onde eu sei, nunca recebeu preparação nem era protegido pelos equipamentos mais adequados.
Omar Cirino de Souza
Professor e Sindicalista.
Para onde foi o comentário que eu escrevi???
O “moderador” se acha no direito de CENSURAR minha visão/opinião???