Polícia

Suspeito de dar apoio logístico diz que é garimpeiro ilegal; veja o depoimento

Nelsivan está preso na Casa de Prisão Provisória de Araguaína e teve a prisão mantida pela Justiça.

Bárbara Sá | RDNews 

O homem apontado como o principal articulador logístico do bando que atacou Confresa (MT), no dia 9 de abril, disse durante audiência de custódia que trabalha em um garimpo ilegal em terras indígenas do Pará.

Nelsivan Jovan de Araújo, de 30 anos, foi preso no dia 28 em Araguaína (TO). Ele afirmou que o garimpo clandestino em que atua está localizado em Cumaru do Norte, a cerca de 400 quilômetros de Redenção (PA), onde mora. Assista a audiência publicada pelo Jornal do Tocantins:

Durante a audiência, o homem afirmou que a exploração ilegal acontece em terras indígenas. O preso não é questionado sobre o crime cometido e nem precisa se defender das acusações. Ele apenas responde a questionamentos formais sobre as circunstâncias da prisão.

Segundo o G1 Tocantins, Nelsivan está preso na Casa de Prisão Provisória de Araguaína e teve a prisão mantida pela Justiça. A Defensoria Pública realizou a defesa do acusado, uma vez que ele não constituiu advogado.

Logística para ataque em MT

Apontado nas investigações como o principal articulador do apoio logístico à quadrilha, Nelsivan foi preso no último fim de semana, após ter fugido para o Tocantins quando dois comparsas dele foram presos no Pará.

A Polícia encontrou em Redenção (PA) duas casas que foram usadas como base para os criminosos antes deles atacarem Confresa.

Ataque e pânico em Confresa

Fortemente armados, os criminosos chegaram na cidade mato-grossense invadindo o quartel da Polícia Militar, fazendo disparos de arma de fogo e aterrorizando a população. Em seguida, foram até a empresa de transporte de valores Brinks e explodiram o muro do local para roubar o dinheiro. Durante a ação, um homem foi baleado no ombro. Em vídeos, é possível ouvir o barulho de tiros ao fundo e desespero da população. A suspeita é que cerca de 20 homens integrem o bando. Destes, 15 já morreram em confronto e dois foram presos.

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