Cidades

TJ determina que réus façam nova defesa em ação que acusa Márcia Pinheiro de comandar quadrilha na Saúde de Cuiabá

Candidata ao Governo e seu esposo, o prefeito Emanuel Pinheiro, foram alvos de busca e afastamento

Da redação 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) determinou que os investigados na Operação Capistrum enviem uma nova defesa na ação penal que apura esquema na Saúde de Cuiabá, no qual a primeira-dama e candidata ao Governo do Estado, Márcia Pinheiro (PV), é acusada de comandar.
Márcia Pinheiro até hoje é proibida pela Justiça de entrar na Secretaria de Saúde e na Prefeitura de Cuiabá, para evitar que atrapalhe as investigações.

A decisão foi assinada pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, na última semana.

“Com a manifestação ministerial, intimem-se os aludidos denunciados para, querendo, apresentar nova resposta à acusação, nos termos do art. 4º da Lei n. 8.038/90”, afirmou o magistrado, no despacho.

A ação penal que tramita no Tribunal é referente à Operação Capistrum, que teve Márcia e Emanuel como principais alvos.

Eles são acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de liderarem uma organização criminosa que loteou a Secretaria de Saúde de Cuiabá com cargos políticos e prêmios em dinheiro para apadrinhados, visando ganhar apoio político à família Pinheiro.

A operação foi deflagrada em setembro do ano passado e chegou a culminar no afastamento do cargo ao prefeito.

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