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Casal suspeito de matar e jogar corpo da vítima em cachoeira, vai a júri popular nesta quinta em Barra do Garças

De acordo com a investigação da 1°DP da Polícia Civil, o crime teve motivação passional. A vítima havia trocado mensagens pelo celular com a mulher e o marido teve acesso as mensagens.

Da redação | Rede da Notícia

O casal suspeito de matar o jovem João Paulo de Souza Rosa, de 23 anos, e jogar o corpo em uma ribanceira no Parque Estadual da Serra Azul em Barra do Garças (MT), irá a júri popular na quinta-feira (17). O crime aconteceu em novembro de 2019.

O julgamento que está marcado para iniciar as 7 horas no horário de Mato Grosso, colocará no banco dos réus, Marciele Aparecida Franki, de 31 anos, e Fábio Luiz Sakovicz, 46, conhecido pela alcunha de Lobo.

De acordo com a investigação da 1°DP da Polícia Civil, o crime teve motivação passional. A vítima havia trocado mensagens pelo celular com a mulher e o marido teve acesso as mensagens.

A suspeita negou envolvimento com a vítima e disse ao marido que estava sendo assediada pelo jovem. Por vingança, o casal matou João Paulo.

De acordo com a investigação, o jovem marcou um encontro com a mulher no dia 09 de novembro. João Paulo saiu de casa dizendo que iria para a cachoeira e desapareceu.

O corpo dele foi encontrado no dia 11 de novembro pela equipe do Corpo de Bombeiros, com o auxílio de cães farejadores, em uma ribanceira de aproximadamente 17 metros, na região de trilhas das cachoeiras.

A investigação apontou que Marciele marcou o encontro e distraiu a vítima, até a chegada do marido que, inicialmente, simulou um roubo aos dois. Na sequência, Fábio Luiz se identificou e amarrou João Paulo com uma fita para ser morto através de um mata leão. O corpo foi jogado em um local de difícil acesso, simulando um suicídio ou um acidente.

A Polícia Civil levantou a informação que João havia saído para se encontrar com Marciele e a partir daí, uma força tarefa foi criada, onde imagens de videomonitoramento das vias de acesso ao local do crime, foram detalhadamente analisadas até a confirmação da ida dos suspeitos ao local.

Eles foram gravados chegando na cachoeira por volta das 6 horas, usando óculos escuro e bonés, e deixando o local por volta das 9 horas, vestindo roupas diferentes.

Com a prisão decretada pela justiça, marido e esposa foram presos no dia 26 de novembro na casa deles, no bairro Vila Varjão e confessaram o crime.

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