Servidor público e funcionário de hospital particular são presos por desvio de medicamentos da UPA de Barra do Garças
Durante diligências realizadas na casa do servidor público, uma caixa com 48 ampolas, pertencente ao município.

Da redação c/ informações da Rádio Aruanã
Um auxiliar de farmácia da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um funcionário de hospital particular de Barra do Garças, foram presos nessa segunda-feira (22), por suspeita de desvio de medicamentos. As prisões foram efetuadas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) após denúncia anônima.
Segundo a Polícia Civil, o servidor público desviava o medicamento identificado como Epinefrina, da farmácia da UPA, e repassava para o funcionário do hospital. Ambos agiam em conjunto para lesar o patrimônio público.
Durante diligências realizadas na casa do servidor público, uma caixa com 48 ampolas (cada caixa contém 100 ampolas), pertencente ao município, foi apreendida pelos investigadores. O auxiliar de farmácia foi preso dentro da unidade de saúde.
Segundo o delegado Nelder Martins Pereira, titular da Especializada de Roubos e Furtos, o servidor confessou o desvio da medicação e indicou para quem repassava. Diante das informações, a polícia prendeu o segundo envolvido. “Os suspeitos foram identificados, presos e a medicação apreendida. As investigações prosseguem para identificarmos se outros medicamentos foram subtraídos”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, o servidor e o funcionário do hospital eram amigos. “O auxiliar da farmácia da UPA tinha total acesso aos medicamentos, ele resolveu ganhar um dinheiro com isso e começou a praticar esses desvios”, ressaltou.
De acordo com o secretário de Saúde de Barra do Garças, Adilson Tavares, as providências foram tomadas logo após um dos médicos da própria UPA suspeitar do desvio, contudo, ainda não existia provas.
“Com a informação repassada por um dos médicos da unidade, comunicamos ao delegado e o funcionário do hospital apontou o auxiliar como responsável pelos desvios do medicamento. Estávamos com suspeita, pois, a conta na farmácia não fechava nunca. Comprava-se medicamentos e ainda faltavam”, disse o secretário.
O auxiliar responderá pelo crime de peculato (apropriação e desvio de, bem público em benefício próprio) e o outro suspeito, funcionário de hospital particular, responderá por receptação.